A pergunta que nos fazemos todos os dias: como ter uma vida mais feliz?

Nem a pessoa mais otimista consegue ser feliz o tempo todo. Mas existem maneiras simples de trazer mais momentos de alegria para o seu dia a dia

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Kathleen Davis 2 minutos de leitura

“Como posso ser mais feliz?”. Essa é, sem dúvida, uma das grandes questões da existência humana, tão intrigante quanto “qual é o sentido da vida?”.

É claro que não existe uma resposta simples ou uma fórmula mágica. A felicidade, como qualquer outra emoção, é complexa e, muitas vezes, passageira.

Ainda assim, existem formas de trazer mais momentos de alegria para a sua rotina:

1. Lembre-se do que fazia você sorrir na infância

Mesmo que você não tenha filhos ou sua infância não tenha sido particularmente incrível, vale a pena lembrar das coisas que lhe faziam sorrir antes de as responsabilidades e preocupações da vida adulta tomarem conta.

Artesanato, esportes, passeios de bicicleta sem rumo, ler só por diversão, brincar com blocos de montar – muitas das coisas que fazíamos na infância eram simples e divertidas, sem nenhuma obrigação envolvida.

Se algo já fez você feliz em um momento em que apenas seguia suas vontades, e não suas “obrigações”, há uma boa chance de que isso ainda funcione.

Diferente de começar um curso ou buscar um novo hobby – embora ambos também sejam ótimos –, a ideia é fazer algo apenas por prazer e diversão, sem expectativas, pressões ou metas.

Permita-se ser um pouco bobo e esquecer o que é “adequado”. Afinal, ninguém precisa saber que você está fazendo figuras com massinha de modelar enquanto toma uma taça de vinho no sofá.

2. Seja mais gentil consigo mesmo ao lembrar de seus arrependimentos

Ficar remoendo erros ou escolhas ruins é um caminho certo para a infelicidade. Como explica Dinorah Nieves, autora de “Love You: 12 Ways to Be Who You Love & Love Who You Are” (Amando a si mesmo: 12 maneiras de amar quem você é), o arrependimento pode facilmente se transformar em um hábito.

A felicidade, como qualquer outra emoção, é complexa e, muitas vezes, passageira.

Para combater isso, Nieves sugere buscar reformular a maneira como você olha para as decisões do passado. “Entenda por que tomou certas decisões, extraia aprendizados e, acima de tudo, trate a si mesmo de forma mais gentil”, diz ela.

Imagine como você trataria um amigo que compartilhasse uma preocupação ou um arrependimento. Muitas vezes, somos muito mais duros com nós mesmos do que seríamos com qualquer outra pessoa.

3. Reserve um momento para apreciar as coisas boas

Nosso cérebro tem uma tendência natural de focar no negativo, o que faz com que tudo o que é ruim pareça maior e mais importante – e, sejamos francos, o mundo é cheio de coisas ruins. Mas, mesmo nos dias mais difíceis, sempre há algo positivo.

Pessoas felizes não necessariamente têm vidas melhores. Elas apenas prestam mais atenção às pequenas coisas boas. O velho conselho de “parar para apreciar as coisas simples” pode parecer clichê, mas tem sua razão de ser.

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Diminuir o ritmo e valorizar um bom momento, um elogio inesperado ou uma refeição deliciosa pode ajudar a mudar sua perspectiva – mesmo que em pequenas doses.

Minha família costuma jogar “rosas e espinhos” durante o jantar: uma brincadeira em que cada um fala um pouco do seu dia, sendo a “rosa” o ponto alto e o “espinho” um momento ruim.

Reclamar pode ser terapêutico e libertador, e lembrar dos “espinhos” geralmente é fácil. Mas, forçar-se a ver as “rosas”, mesmo em um dia ruim, pode fazer toda a diferença.


SOBRE A AUTORA

Kathleen Davis é editora adjunta da Fast Company. saiba mais