Um negócio “rock and roll”
Desde quando chegou, a Fast Company Brasil sempre olhou para o futuro. Sem deixar de viver o presente e aprender com o passado
“Queríamos ser uma mistura de 'Rolling Stone' com a 'Harvard Business Review'. E fomos. E somos. Um negócio rock and roll".
A frase é de Alan Webber, cofundador da Fast Company, título que nasceu nos Estado Unidos em 1995 e que inspirou a chegada da Fast Company Brasil há exatos quatro anos. Ele deu uma entrevista para Pri Bertucci, colunista da Fast Company Brasil, em Santa Fé, onde atua como prefeito desde 2018.
A inquietação que levou Webber e seu sócio Bill Taylor – dois ex-editores da "Harvard Business Review" – a lançar um novo projeto veio da percepção de que uma revolução global estava mudando os negócios, e os negócios, mudando o mundo.
O impacto dos avanços tecnológicos, a motivação da geração baby boomer "que não apenas queria ser capaz de ganhar a vida mas, sim, de fazer a diferença” e a estranheza com a falta de diversidade na cobertura jornalística de negócios moldaram o veículo que se tornaria uma das marcas editoriais mais respeitadas e inspiradoras.
No Brasil, a Fast Company chegou em plena pandemia, no dia 8 de janeiro de 2021, cobrindo o futuro dos negócios, tecnologia e, sobretudo, inovação. Para nós, cobrir inovação, tecnologia e negócios exige muito mais do que acompanhar as últimas tendências ou as próximas grandes ideias.
Mudanças no contexto político, social e cultural, a crise climática, as desigualdades raciais e de gênero, a chegada da geração Z ao mercado de trabalho, as fake news e a desinformação, a demanda pela regulamentação das big techs, a restrição do uso de telas e redes sociais por crianças e adolescentes são alguns dos temas que estão redefinindo a nossa sociedade. E é exatamente aí que queremos atuar: sem trazer respostas prontas, mas ajudando a sinalizar o próximo passo.
Também não basta falar de inovação sem considerar a realidade brasileira e para onde estamos caminhando. A Fast Company Brasil entende que a inovação deve servir para resolver problemas reais e ajudar na construção de um futuro mais próspero e justo.
Não fazemos isso sozinhos. Trazemos o olhar plural dos nossos colunistas, para pautar conversas relevantes e qualificar o debate sobre diferentes assuntos: do uso da inteligência artificial à sabedoria da natureza, passando pela criatividade e tecnologia que vem das periferias, dos nossos ancestrais e dos povos originários; do mapa da desinformação a como podemos trabalhar menos, e bem, para viver melhor e sermos mais felizes.
Nestes quatro anos, publicamos mais de 6 mil conteúdos, fizemos três edições do nosso Innovation Festival e levamos um olhar mais diverso e brasileiro, valorizando iniciativas, pessoas e negócios do Sul Global à cobertura de eventos como South by Southwest, Web Summit e Festival de Cannes. Este ano, estaremos na COP 30.
Publicamos entrevistas com grandes lideranças de empresas, startups, agências, criativos, designers, inovadores e agentes de transformação. Também passaram por aqui pessoas que fazem a diferença em suas áreas como William Ury, Muhammad Yunus, Txai Surui, Joy Buolamwini, José Padilha, Carlos Nobre, entre muitos outros.
A forma como desenvolvemos projetos com marcas é outra característica da Fast Company Brasil: um processo artesanal e cuidadoso, que nos trouxe parcerias com grandes empresas nesses quatro anos.
Desde quando chegou por aqui, a Fast Company Brasil sempre olhou para o futuro. Sem deixar de viver o presente e aprender com o passado. A exemplo da Fast Company norte-americana, não somos apenas um veículo sobre inovação. Somos uma plataforma que conta histórias humanas – que estão na intersecção entre criatividade, tecnologia e propósito.
Como disse Alan Webber em sua entrevista para Pri Bertucci, desde o começo não era só uma revista, mas sim um movimento. “Um movimento para mudar a forma como as pessoas pensam, trabalham e fazem diferença no mundo. A Fast Company segue viva por isso. É uma ideia, um modo de ser. É uma marca muito humana. É sobre pessoas e suas aspirações. Fico muito feliz que ela esteja funcionando no Brasil.”
Nós também. Vida longa à Fast Company Brasil.