Amaro e Feel aceleram mercado de sextechs

Crédito: Fast Company Brasil

Isabella Lessa 1 minutos de leitura

A partir de segunda-feira (22), a Amaro adota novo posicionamento como marca de lifestyle – isso significa que, além de moda, a retail tech passa a oferecer itens de beleza, casa e bem-estar. Um dos focos é a área de sexual wellness, que será lançada em abril com a chegada da Feel, sextech brasileira que conta com uma linha de vibradores, lubrificantes e óleos.

A startup iniciou operações em outubro de 2020 e foi a única do segmento a entrar para o programa de aceleração da GB Venture do Boticário, que selecionou 13 startups de 130. Fundada por Marina Ratton e Dani Junco, a operação também participou do programa de aceleração da B2Mamy Aceleradora powered by Google for Startups e participa, neste mês, de rodadas abertas de captação através do Crowdfunding Equity da Wishe Women, grupo de investimento focado em startups lideradas por mulheres.

“A chegada da Amaro vai fazer com que o segmento de sexual wellness cresça ainda mais, pois irá levar este tema a novos lugares, com diferentes alcances e com uma percepção de que o bem-estar passa pelo cuidado com a intimidade. Para Feel, além de novos públicos, será uma oportunidade de trabalhar com uma empresa 100% digitalizada e com uma cultura muito parecida com a nossa”, afirma Ratton, fundadora e CEO da Feel.

(Crédito: Feel/Divulgação)

A indústria do bem-estar sexual está em ebulição global: o instituto Research and Markets aponta que o segmento de sexual wellness deve movimentar U$ 125,1 bilhões até 2026. Para Dominque Oliver, CEO da Amaro, esse mercado em expansão evem sendo impulsionado pelos movimentos de libertação sexual das mulheres, além de ter sido reforçado pela pandemia.  “A Amaro é uma marca que inspira a vida das mulheres e entendemos que podemos ajudar a levantar certas bandeiras. Masturbação ainda é considerado um tabu entre as mulheres e nós queremos ecoar essa mensagem de desprendimento, estimulando movimentos de liberdade e de escolha e conquistas”, afirma.

Com parceiras como a Feel, a Amaro, que construiu seu modelo como uma digitally native vertical brand (DNVB), espera ter 300 marcas nos segmentos de moda, beleza e bem-estar até o final do ano.


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