Estresse bom? Entenda como ele pode melhorar seu desempenho e bem-estar
Especialista defende que o “estresse positivo” pode impulsionar saúde mental, emocional e física

Embora a palavra “estresse” costume estar associada a algo negativo, o escritor e empreendedor Jeff Krasno defende que certos tipos de estresse podem, na verdade, fortalecer o corpo e a mente.
Ele chama isso de “estresse bom” que são estímulos que causam desconforto temporário, mas que costumam trazer benefícios duradouros.
De acordo com a National Geographic Brasil, o estresse crônico pode levar a insônia, dores de cabeça e problemas digestivos. No entanto, segundo o CNBC Make It, Krasno argumenta que o estresse controlado pode aumentar a resiliência e promover saúde.
Na prática, hábitos como jejum intermitente, banhos frios e meditação são exemplos de “estresse positivo” que ativam respostas fisiológicas saudáveis.
Em seu livro Good Stress: The Health Benefits of Doing Hard Things (“Estresse bom: os benefícios para a saúde de fazer coisas difíceis”), Krasno propõe uma rotina diária baseada nesse conceito, estruturando o dia com atividades que geram desconforto momentâneo, mas estimulam o corpo e a mente.
A seguir, veja como é um dia típico sugerida pelo autor:
- 6h: Início do dia com um copo de água em temperatura ambiente (opcionalmente com limão), sem uso de celular.
- 6h30: Exposição à luz natural ou uso de lâmpada SAD por 20 minutos; meditação ou exercícios respiratórios ao ar livre.
- 7h: Preparar café ou chá sem açúcar ou leite.
- 7h30 às 8h05: Alterne entre calor e frio, sauna ou manta térmica, seguida por banho gelado de 3 minutos.
- 8h30: Início das atividades profissionais.
- 11h: Primeira refeição do dia com foco em fibras, proteínas e gorduras boas.
- 11h30: Caminhada breve, preferencialmente com os pés descalços na grama.
- 12h: Ligação para alguém querido.
- 14h: Pausa sem celular para caminhada e observação da natureza.
- 17h: Exercício físico, aeróbico, força e alongamento, de preferência ao ar livre.
- 18h: Jantar rico em proteínas e vegetais, de preferência acompanhado.
- 19h: Início do jejum intermitente. Caminhada leve ou 20 flexões.
- 19h15: Relaxamento com leitura, filme ou alongamentos no chão.
- 21h: Desligamento de telas; ambiente escuro e fresco com luz suave e leitura leve.
- 21h30: Exercícios respiratórios para desacelerar.
- 22h: Hora de dormir.
Krasno destaca que inseriri gradualmente essas práticas na rotina é essencial. “Não é sobre se forçar a fazer tudo de uma vez, mas adotar aos poucos os protocolos que realmente farão se sentir bem e diminuir o estresse”, afirma.