5 formas de proteger sua conta do ChatGPT e otimizar seu trabalho

Entenda como evitar que suas ideias e conteúdos acabem sendo usados por outras pessoas sem o seu consentimento

ao todo são 7 dicas
O que você escreve no ChatGPT pode acabar sendo usado por outras pessoas. Foto: Freepik

Redação Fast Company 2 minutos de leitura

Desde que o ChatGPT se popularizou, muita gente passou a usá-lo como uma ferramenta de produtividade. O problema é que boa parte das informações digitadas na plataforma pode ser usada para treinar a própria IA. Em outras palavras: aquilo que você escreve hoje pode aparecer, reciclado, em respostas para outros usuários amanhã. Mas dá para se proteger?

Para quem trabalha com criatividade, originalidade e propriedade intelectual, isso pode ser um risco. A boa notícia é que existem formas de se proteger. Confira cinco atitudes simples que ajudam a manter sua produção mais segura:

1. Ative o modo anônimo

O ChatGPT tem uma função chamada "modo anônimo". Quando ela está ativada, suas conversas não são salvas no histórico e, principalmente, não são usadas para treinar o modelo. É uma camada básica de proteção para quem quer usar a ferramenta sem ceder seus dados e textos.

O ponto negativo é que o modo anônimo não guarda suas conversas antigas. Ou seja: cada nova interação começa do zero. Mas, dependendo do tipo de uso, esse pequeno inconveniente pode valer a privacidade que você ganha em troca.

2. Use a API da OpenAI

Uma forma ainda mais segura de usar a tecnologia da OpenAI é interagir com ela por meio da API oficial, em vez do chat convencional. Segundo a política da empresa, os dados enviados pela API não são utilizados para treinar o modelo a não ser que você opte por isso.

Você pode integrar a API a aplicativos, fluxos de trabalho próprios ou contratar alguém que te ajude com isso. O importante é saber que, por esse caminho, o controle sobre seus dados é muito maior.

3. Desconfie dos GPTs personalizados

Os chamados "GPTs customizados" são versões do ChatGPT configuradas para tarefas específicas. Mas atenção: a personalização não significa privacidade. A menos que você esteja usando o plano Enterprise, tudo o que você digita nesses bots continua sendo enviado à OpenAI.

Além disso, mesmo que você tenha criado seu próprio GPT, é preciso desmarcar manualmente a opção que permite o uso das conversas no treinamento do modelo. E vale lembrar: já houve casos em que usuários experientes conseguiram extrair documentos de GPTs por meio de engenharia de prompt.

4. Explore outras ferramentas de IA

ChatGPT é a mais famosa, mas está longe de ser a única. Plataformas como Claude, Gemini, Perplexity, Copilot e Meta AI também oferecem recursos avançados, cada uma com suas próprias políticas de uso e privacidade. Vale testar outras opções e ler os termos de uso. A concorrência entre essas empresas pode forçar melhorias importantes, como mais transparência e respeito aos criadores.

5. Reaproveite o que você mesmo já criou

Se você já tem uma base de conteúdo, use o ChatGPT para ajudar a reorganizar, adaptar ou atualizar seus próprios textos, sem partir do zero. Assim, você continua sendo o criador da ideia original, e apenas transforma a linguagem ou o formato.

Ao fazer isso no modo anônimo ou via API, você protege e evita que o seu conteúdo vire material de treinamento do modelo, e ainda reaproveita o que já produziu de forma estratégica.


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