As habilidades humanas que a IA não copia e vão alavancar sua carreira até 2030
Relatório do Fórum Econômico Mundial revela que, apesar da criação líquida de 78 milhões de empregos até 2030, o déficit de qualificação ameaça a adaptação de empresas e trabalhadores

Apesar da perspectiva positiva de geração de 78 milhões de novas vagas até o fim da década (2030), empresas enfrentam um desafio urgente: a falta de preparo da força de trabalho para as novas exigências do mercado.
O Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2025, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, alerta que 63% dos empregadores apontam a lacuna de habilidades como a principal barreira para a transformação dos negócios, em um cenário marcado por inovações tecnológicas, transição verde e mudanças demográficas.
Segundo o estudo, cerca de 40% das habilidades exigidas hoje devem mudar até 2030. E não são apenas competências técnicas que estarão em alta. As chamadas “habilidades humanas” como pensamento analítico, criatividade, flexibilidade e colaboração, serão tão essenciais quanto as habilidades digitais.
Empresas não vão buscar apenas quem domina IA, big data ou segurança cibernética, mas profissionais capazes de se adaptar, liderar e trabalhar bem em equipe, mesmo em ambientes de rápida transformação.
No entanto, o domínio da tecnologia seguirá como diferencial importante. Metade das empresas pretende reformular seus modelos de negócios com base em novas possibilidades geradas por inteligência artificial e 77% planejam investir em treinamento dos trabalhadores.
A expectativa é que a requalificação profissional seja a chave para mitigar os riscos de desemprego causados pela automação.
As 10 habilidades com maior crescimento esperado até 2030, segundo o Fórum Econômico Mundial:
- Redes e segurança cibernética
- Criatividade
- Resiliência, flexibilidade e agilidade
- Curiosidade e aprendizado ao longo da vida
- Liderança e influência social
- Gestão de talentos
- Pensamento analítico
- Gestão ambiental
- Autoeficácia
- Trabalho em equipe