Economia da ansiedade é a nova doença dos americanos
Os americanos não estão apenas cortando gastos, mas fazendo concessões emocionais; a despesa com segurança está entre as prioridades

Os americanos estão seriamente preocupados com suas finanças. Entre o alto custo de vida, tarifas e instabilidade no emprego — impulsionado, em parte, pela inteligência artificial — a ansiedade adicional significa que os hábitos de consumo dos consumidores estão mudando. E, embora as pessoas estejam buscando gastar menos em geral, o estresse também parece estar impulsionando compras que as fazem se sentir mais seguras em uma economia (e um mundo?) que parece incerta.
2025: "ESTRESSANTE, NERVOSO E LOUCO"
De acordo com uma pesquisa recém-divulgada da Life360 com 1.000 adultos americanos, a maioria dos americanos está enfrentando pesados problemas financeiros.
A pesquisa descobriu que 7 a cada 10 americanos (71%) dos americanos agora se sentem economicamente vulneráveis. Ao todo, 64% admitem que sua ansiedade aumentou desde o início de 2025.
Da mesma forma, as três principais palavras que os entrevistados escolheram para descrever suas emoções em 2025 foram aquelas com conotações negativas: estressante, nervoso e louco.
AMERICANOS ESTÃO CORTANDO AS COMPRAS
Não é de surpreender que os americanos estejam lidando com a situação gastando menos. Cerca de 56% afirmam ter reduzido o consumo de refeições ou comida para viagem, 47% reduziram seus hábitos de compras online e 45% estão viajando com menos frequência.
No entanto, os gastos não diminuíram em todos os setores. Na verdade, em uma categoria, eles estão aumentando: segurança (por exemplo, ferramentas de alerta de emergência, segurança residencial e proteções digitais).
Essa categoria foi a única em que os entrevistados estavam investindo mais do que estavam cortando. Cerca de 21% dos entrevistados disseram estar investindo mais nessas ferramentas, com apenas 20% recuando.
GEN X PRIORIZA SAÚDE. Y E Z QUEREM SEGURANÇA
"Em momentos de elevada incerteza econômica, o prêmio pela segurança aumenta: os investidores buscam ativos seguros, as empresas priorizam investimentos seguros e as famílias redobram a preocupação com a tranquilidade", disse o economista Aaron Terrazas, da Life360, em uma publicação de blog sobre o relatório.
Mas, curiosamente, são as gerações mais jovens que parecem estar mais preocupadas com a segurança nos tempos modernos. Enquanto a Geração X e os baby boomers classificaram a saúde e o bem-estar como suas maiores prioridades em termos de gastos, a Geração Y e a Geração Z disseram que a segurança era a mais importante.