O hábito simples que Sam Altman, Bill Gates e Richard Branson usam para enfrentar crises
Confira qual o hábito analógico que bilionários usam para resolver crises
Mesmo à frente da OpenAI, empresa avaliada em US$ 300 bilhões, Sam Altman mantém um hábito analógico de tomar notas à mão. Em entrevistas recentes, o executivo revelou que a prática ajuda a organizar ideias, encontrar clareza mental e lidar com situações de crise. Para ele, nada substitui o poder de sentar e escrever para resolver problemas complexos.
“Eu considero a escrita como um pensamento externalizado. Quando estou diante de algo difícil ou me sinto confuso, sentar para escrever é o que mais funciona”, afirmou Altman no podcast How I Write.
Ele costuma fazer várias anotações em papel, rasgá-las para espalhar na mesa e até amassá-las após o uso, como forma de processar ideias. A prática inclui exigências específicas, como cadernos espirais rígidos e canetas como a Uniball Micro 0,5 mm ou Muji 0,36 mm, sempre com tinta azul escura.
O que dizem outros bilionários sobre o hábito de escrever à mão
Altman não é o único defensor das anotações físicas. Bill Gates também atribui parte de seu desempenho à prática.
“Você não me verá em uma reunião sem um bloco de notas e uma caneta na mão, e eu faço toneladas de anotações nas margens enquanto leio”, escreveu o cofundador da Microsoft no LinkedIn.
Richard Branson, do Virgin Group, afirmou que revisa dezenas de cadernos por ano, registrando tudo o que lhe ocorre no dia a dia. Segundo ele, algumas dessas ideias se tornam realidade, outras não, mas todas merecem ser anotadas. “Uma ideia não escrita é uma ideia perdida. Quando a inspiração chama, você precisa capturá-la”, disse.
Assim como Bill Gates, Branson não descarta o uso de ferramentas digitais, mas destaca que o essencial é o hábito de anotar, independentemente do formato escolhido.
Já Sam Altman acredita que escrever ajuda a organizar os pensamentos e lidar com confusões internas. Ele avalia que a dificuldade em se comunicar com clareza é reflexo direto de pensamentos desorganizados.
A persistência desse hábito entre lideranças globais reforça a importância de ferramentas simples, como papel e caneta, na construção de ideias inovadoras e soluções estratégicas, mesmo em tempos de Inteligência Artificial.
