Usar emojis em mensagens de trabalho é considerado não profissional?

Uma carinha com meio sorriso 🙂 quer dizer aceitável, passivo-agressivo ou antiprofissional? Dê o seu palpite

Créditos: Akin Bostanci/ Perfectlab/ Getty Images

Sarah Bregel 1 minutos de leitura

Eles são rápidos, práticos e, convenhamos, bastante divertidos. Mas será que os emojis são apropriados para o ambiente profissional? Segundo uma nova pesquisa do Glassdoor, essa é uma dúvida recorrente entre funcionários, especialmente entre os mais jovens.

Quase 37% dos profissionais já questionaram se o uso de emojis é adequado no trabalho. Esse número sobe para 41% entre os da geração Z. Curiosamente, essa mesma faixa etária (entre 21 e 25 anos) também é a que mais utiliza emojis nas interações profissionais: 41% afirmaram usá-los com frequência.

O uso de emojis, no entanto, varia bastante de acordo com o setor. Indústrias com foco em relações humanas, como saúde, educação, entretenimento, consultoria e publicidade, lideram a lista das que mais usam os ícones digitais.

Ainda assim, o estilo de uso muda conforme a área: professores tendem a utilizar emojis que expressam empatia e cuidado, enquanto profissionais da saúde preferem símbolos que revelam humor sombrio ou cansaço. Já no setor publicitário, emojis ligados a performance e retorno, como notas musicais e palmas, são os favoritos.

Setores tradicionalmente mais regulamentados e avessos ao risco, como seguros e mercado imobiliário, são os que menos recorrem aos emojis.

Apesar das diferenças, a pesquisa identificou um certo consenso quando o assunto é a leitura negativa de alguns símbolos. Três emojis foram apontados como os mais irônicos ou mal interpretados: o polegar para cima , as reticências (…) e o sorriso simples .

Mas, como sempre, o contexto importa – principalmente quem está enviando. “Acho que depende muito da pessoa”, disse um dos entrevistados. “Às vezes, até um rostinho sorridente ou um ‘joinha’ da pessoa certa pode soar extremamente passivo-agressivo.”


SOBRE A AUTORA

Sarah Bregel é uma escritora, editora e mãe solteira que mora em Baltimore, Maryland. Ela contribuiu para a nymag, The Washington Post... saiba mais