Wi-Fi por luz já é real: como funciona e quando vai chegar ao Brasil?

Tecnologia sem fio promete conexões ultra rápidas e com proteção reforçada para ambientes sensíveis.

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A tecnologia funciona com uma fonte de luz equipada com chip, capaz de transmitir sinais por meio de ondas luminosas. Créditos: Pixabay.

Guynever Maropo 1 minutos de leitura

O Li-Fi (Light Fidelity) promete revolucionar a internet sem fio ao oferecer conexões até cem vezes mais rápidas que o Wi-Fi convencional. A tecnologia utiliza pulsos de luz LED para transmitir dados, eliminando interferências comuns em locais como hospitais e aviões.

O Li-Fi alcança uma frequência de 200.000 GHz, enquanto o Wi-Fi atual opera no máximo em 5 GHz. Essa diferença garante maior velocidade e estabilidade na transmissão de dados.

O conceito foi desenvolvido pelo físico alemão Harald Haas, professor e diretor do Li-Fi Research and Development Centre da Universidade de Edimburgo. Haas pesquisa o tema desde o início dos anos 2000.

A tecnologia funciona com uma fonte de luz equipada com chip, capaz de transmitir sinais por meio de ondas luminosas invisíveis ao olho humano, mas carregadas de informações.

Além da velocidade, o Li-Fi oferece segurança reforçada por não atravessar paredes. Isso limita o acesso ao ambiente iluminado e reduz os riscos de interceptação não autorizada.

Segundo o Cnet, pioneiro na comercialização da tecnologia, a proteção é um diferencial, pois os sinais permanecem confinados à área iluminada, impedindo o vazamento para espaços externos.

A expectativa é que o Li-Fi chegue ao mercado nos próximos dois anos. A tecnologia já está em fase de testes em escritórios e existe um plano para integrá-la em aeronaves comerciais.

Se confirmada, a implementação do Li-Fi poderá estabelecer um novo padrão de conectividade, mais rápida do que o Wi-Fi, estável e segura para diversos setores.

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SOBRE A AUTORA

Jornalista, pós-graduando em Marketing Digital, com experiência em jornalismo digital e impresso, além de produção e captação de conte... saiba mais