Starlink cresce no mundo, mas enfrenta veto na China, Rússia e Oriente Médio

Enquanto avança em regiões remotas, a rede da SpaceX lida com barreiras políticas e regulatórias em mercados de grande impacto

Postes de energia e nuvem
Na Europa, a operação abrange Reino Unido, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha e França. Créditos: Pixabay.

Guynever Maropo 1 minutos de leitura

Apesar da rápida expansão, diversos países ainda não possuem acesso oficial à rede da Starlink. Na Ásia, China e Rússia impõem bloqueios totais ao serviço, alegando razões de segurança nacional. Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Paquistão e Índia seguem sem lançamento comercial, com processos regulatórios pendentes.

Na África, a maioria das nações ainda não autoriza ou não tem serviço ativo. África do Sul enfrenta entraves regulatórios e suspensão do uso não oficial. Usuários no Zimbabwe e Sudão receberam notificações de suspensão por acesso em regiões não autorizadas.

Outras áreas, como Sérvia, Montenegro e Bósnia e Herzegovina, permanecem fora da cobertura da empresa, sem cronogramas definidos para ativação do serviço.

Mais de 130 países

Segundo a consultoria Statista, a Starlink atingiu a marca de mais de 130 países com operação ativa em julho de 2025. A rede de internet via satélite desenvolvida pela SpaceX tem como missão conectar áreas remotas com alta velocidade e baixa latência, onde a infraestrutura convencional não chega.

Na América Latina, o serviço já funciona no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Nos Estados Unidos e Canadá, a cobertura é integral, com diversos planos disponíveis para consumidores.

Na Europa, a operação abrange Reino Unido, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha e França. Já na África, países como Nigéria, Quênia, Malawi, Zâmbia, Benin, Moçambique e Gana já contam com o serviço ativo. Em julho, a SpaceX confirmou a expansão para Chade, Lesoto e Sri Lanka.

Na Ásia, Butão, Filipinas, Malásia, Bangladesh e Japão já possuem cobertura. A conectividade também se estende ao Oriente Médio, com presença no Catar, Bahrein e Jordânia, além de ilhas do Pacífico como Tonga, Tuvalu e Samoa.

Atualmente, a constelação da Starlink soma mais de 7 mil satélites em operação, consolidando-se como uma das maiores redes de conectividade global já implementadas.

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SOBRE A AUTORA

Jornalista, pós-graduando em Marketing Digital, com experiência em jornalismo digital e impresso, além de produção e captação de conte... saiba mais