MaturiFest 2025: três dias de oficinas, debates e conexões
O MaturiFest 2025 chega com a proposta de provar que longevidade é potência
O MaturiFest 2025 chega com a proposta de provar que longevidade é potência. De 21 a 23 de agosto, o festival traz trinta oficinas e painéis, sempre com foco em aplicação prática, atualização de competências e troca de experiências entre quem quer reinventar a carreira, empreender ou ganhar fôlego em um mercado de trabalho em transformação.
As manhãs são dedicadas a oficinas presenciais conduzidas por especialistas de diferentes áreas. IA generativa, apresentações no Canva, marketing no Instagram e no TikTok, LinkedIn básico e avançado com uso de inteligência artificial, finanças pessoais e empresariais, validação de ideias, empregabilidade, transição de carreira e reinvenção após os 40 anos estão na programação. Temas como ESG, negócios de impacto e lifelong learning completam a grade.
As tardes reúnem vozes influentes e histórias reais. No primeiro dia, a jornalista Ana Paula Padrão e Caito Maia dividem um painel sobre coragem, recomeços e maturidade como vantagem competitiva. Empresas como BMG, Grupo Boticário e TIM mostram resultados de programas de inclusão etária. O Google se junta à Maturi para debater como profissionais maduros podem liderar a transformação digital. A programação encerra com show de João Suplicy.
O segundo abre com a participação do gerontólogo Alexandre Kalache. Histórias de recomeço após os 50 dividem espaço com CEOs que transformam discurso em prática quando o tema é inclusão e longevidade. Especialistas abordam qualidade de vida, saúde física e mental, prevenção e propósito. O dia fecha com um olhar para o futuro: tendências, novas profissões e longevidade ativa.
Na sexta-feira, a atriz Carolina Ferraz fala sobre identidade e protagonismo das mulheres com mais de 50. Empreendedores maduros compartilham os bastidores da jornada de tirar uma ideia do papel e transformá-la em negócio. No encerramento, humor e inspiração com Nany People, Dona Lalá e Suely Tonarque.
Além das atividades no palco, participantes presenciais têm acesso a mentorias 1:1 gratuitas com especialistas, para tirar dúvidas, organizar ideias e planejar próximos passos na carreira.
O festival acontece em um contexto demográfico que não pode ser ignorado. Entre 2012 e 2024, o número de trabalhadores com 60 anos ou mais cresceu 69%, chegando a 8,6 milhões, mas mais da metade ainda atua na informalidade.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, 13,5 milhões de brasileiros acima dos 50 estão ativos no mercado, mas menos de 5% das vagas formais são ocupadas por essa faixa etária, que representa 26% da população. Ao mesmo tempo, o Brasil envelhece mais rápido: 10,9% da população já tem mais de 65 anos, recorde histórico.
Idealizado por Morris Litvak, colunista da Fast Company Brasil, o MaturiFest responde a esse cenário não com discursos genéricos, mas com ferramentas, conexões e exemplos reais. É um espaço para colocar a mão na massa, aprender com quem já trilhou o caminho, atualizar competências e, sobretudo, assumir que o futuro do trabalho também passa por quem já acumulou décadas de experiência.
