Brasil está no top 3 de países que mais usam o ChatGPT

Plataforma recebe 140 milhões de mensagens diárias de brasileiros; maioria dos usuários tem menos de 35 anos

veja os dados da pesquisa
O uso da plataforma no Brasil é impulsionado por jovens. Foto: Freepik

Jessica de Holanda 1 minutos de leitura

O Brasil é o terceiro maior usuário de ChatGPT do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Um levantamento da OpenAI mostrou que os brasileiros enviam cerca de 140 milhões de mensagens por dia, volume que ajuda a compor as mais de 2 bilhões de interações registradas globalmente.

O mapeamento aponta São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina como os estados com maior concentração de acessos, seguidos por Tocantins, Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Amapá, Mato Grosso e Pernambuco.

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Uso é focado em escrita, estudo e programação

Segundo a OpenAI, a plataforma tem hoje cerca de 700 milhões de usuários semanais no mundo, incluindo 5 milhões na modalidade empresarial. No Brasil, as funções mais populares envolvem aprimorar a comunicação escrita (20% das interações), apoiar processos de aprendizado (15%) e resolver demandas ligadas à programação, ciência de dados e matemática.

O perfil do público brasileiro é majoritariamente jovem: 60% têm até 34 anos, sendo 27% na faixa de 18 a 24 anos e 33% entre 25 e 34 anos. Para a empresa, essa presença massiva de estudantes e profissionais iniciantes indica o surgimento de uma geração de “nativos da IA”.

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O país também ocupa posição de destaque no cenário tecnológico: é o segundo no mundo em número de desenvolvedores que utilizam a API da OpenAI e está no grupo dos cinco primeiros em disseminação de habilidades em inteligência artificial.

O estudo chamado "Desbloqueando Oportunidades Econômicas para o Brasil" foi divulgado poucos dias após o lançamento do GPT-5, nova versão do modelo que sustenta o ChatGPT. De acordo com a empresa, a atualização tornou as conversas mais naturais, reduziu o uso de emojis, aprimorou recursos para programação, além de reconhecer com mais precisão as próprias limitações.


SOBRE A AUTORA

Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) com passagem pela BandNews, Portal RIC.com.br, JB Litoral e Massa FM. saiba mais