Bichos de pelúcia com Inteligência Artificial: inovação ou perigo?

Do aconchego ao aprendizado, descubra como a IA está transformando até mesmo os inocentes bichos de pelúcia

Menina com bicho de pelúcia inteligente
Além da diversão, os brinquedos inteligentes podem estimular o aprendizado. Crédito: Imagem gerada pelo ChatGPT.

Gabriel Nassif 1 minutos de leitura

Os bichos de pelúcia ganharam uma nova camada de inovação com a chegada da Inteligência Artificial (IA). Modelos recentes, como os lançados pela startup americana Curio, transformam o brinquedo tradicional em um companheiro interativo.

Personagens como o Grok, que utiliza uma tecnologia similar ao Chat GPT para conversar com crianças, é uma das últimas inovações da startup Curio nesse campo. A proposta dessa linha de brinquedos é oferecer diálogo, contar histórias e responder perguntas em tempo real.

Esse mercado ainda é recente, mas já movimenta milhões de dólares pelo mundo. Segundo dados do relatório Research Report sobre o Tamanho do mercado global de brinquedos de pelúcia com IA, indicam que o segmento deve crescer de US$81 milhões em 2024 para US$1,28 bilhão até 2031, com expansão anual acima dos 40%.

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Tecnologia aliada ao desenvolvimento

Além da diversão, os brinquedos inteligentes também despertam interesse em áreas como educação e saúde. Especialistas destacam que eles podem apoiar crianças no desenvolvimento da linguagem, estimular a imaginação e até servir de auxílio terapêutico.

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Entenda os benefícios dessa tecnologia

A expectativa é que os bichos de pelúcia com inteligência artificial avancem para funções mais sofisticadas. Entre as tendências estão a personalização das interações e a integração com ambientes inteligentes, abrindo espaço para novas formas de brincar e aprender.

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Mas e os riscos?

Apesar dos benefícios, o uso da tecnologia em brinquedos levanta preocupações entre os pais. Questões como privacidade, coleta de dados e exposição a conteúdos inadequados exigem atenção redobrada dos responsáveis.

Casos anteriores, como o da boneca Cayla, evidenciam os riscos de brinquedos conectados. A boneca com microfone e conexão via bluetooth integrados foi banida pela Agência Federal de Redes da Alemanha, em 2017, pelo potencial risco de espionagem.


SOBRE O AUTOR

Jornalista, com experiência em produção de matérias e conteúdos multiplataforma. Atuou em veículos independentes e comunitários, além ... saiba mais