Este é o motivo pelo qual você aprende mais em reuniões ruins; entenda
Entenda por que encontros aparentemente negativos podem render mais aprendizado e inovação do que reuniões tradicionais

Ao contrário do que muitos podem pensar, o CEO da Wieden+Kennedy, Neal Arthur, defende que uma reunião ruim pode ser mais valiosa do que uma boa.
À frente da agência de publicidade conhecida por slogans como Just Do It da Nike e Dilly Dilly da Bud Light, ele afirmou que encontros negativos são parte essencial da criatividade e do crescimento profissional. A declaração foi feita em 13 de junho, no podcast This Is Working do LinkedIn.
Arthur destacou que o feedback negativo após um erro, um projeto mal-executado ou a insatisfação de um cliente deve ser tratado como oportunidade de explorar novas ideias. Segundo ele, a equipe precisa enxergar falhas como gatilho para pensar sem limitações.
Leia mais: Tempo livre ou tempo perdido? 5 empresas testaram uma semana sem reuniões
“Não temos medo de ter reuniões ruins... nós realmente as valorizamos”, disse Arthur. “Se estamos tendo apenas reuniões boas, é porque estamos compartilhando coisas que você esperava e precisamos de espaço para poder compartilhar coisas que você não esperava.”
Para o executivo, pressionar funcionários em uma situação adversa gera apenas ideias seguras e previsíveis. A alternativa é propor que a equipe desenvolva conceitos ousados, mesmo que pareçam improváveis.
“Acho que [é útil] lembrar uns aos outros que pressão não leva a um resultado melhor”, afirmou Arthur. “Nunca vi uma ideia melhorar porque um criativo ouviu: ‘Se isso não for incrível, vamos ser demitidos.’”
Você pode se interessar também:
“Você aprende mais em reuniões ruins do que em reuniões boas”, acrescentou.
Outros líderes também têm visões próprias sobre como conduzir encontros produtivos. Jeff Bezos, fundador da Amazon, afirmou no Lex Fridman Podcast que prefere “reuniões confusas”, marcadas por longas discussões e liberdade para divagações criativas.
Independentemente do método, Arthur recomenda priorizar autenticidade e criatividade em qualquer reunião, reforçando que grandes líderes absorvem a pressão para que as equipes possam trabalhar em um ambiente mais leve e inovador.
Leia também: Não são só as IAs que alucinam: como evitar falar besteira em reuniões