O futuro do trabalho no mundo sem fronteiras


Claudia Penteado – Editora-chefe Fast Company Brasil
Claudia Woods – CEO WeWork
Mariano Gomide – Fundador e co-CEO VTEX
Marcelo Ciasca – CEO Stefanini Brasil

Ainda vamos refletir muito sobre o retorno às atividades presenciais. O momento pede cautela dos gestores, que não podem mais oferecer as mesmas condições de trabalho de dois anos atrás. As grandes transformações no campo digital e organizacional das empresas requerem uma reestruturação das operações, pois já ficou bastante claro que a flexibilidade é um caminho sem volta — e o retorno pode ser mais complexo do que a ruptura inesperada no início da pandemia.Com parte do time retornando ao escritório, e parte optando por mais tempo à distância, será que os job descriptions vão mudar? Ainda é cedo para mensurar o tamanho do desafio. Os polos brasileiros avançam no cenário internacional e a atração de talentos exige, cada vez mais, uma posição transparente dos empregadores para equilibrar benefícios e produtividade.Em 2022, as políticas da empresa precisam se atualizar com mecanismos de coleta de dados, como programas de mentoria, feedback, e integração entre os departamentos. A convivência ganha papel de destaque para estimular a criatividade e a resiliência dos colaboradores. Encontrar definições de equilíbrio que sejam diversas e, ainda assim, coexistentes, demonstra que as lideranças precisam ser autênticas o suficiente para lidar com o cenário que gradualmente se reconstrói no mercado de trabalho.