4 estratégias para evitar conteúdos perturbadores nas redes sociais

Confira um passo a passo com dicas simples e eficientes que garantem o seu bem-estar digital

bloquear conteúdo sensível
Usar filtros e ajustes simples criam um ambiente digital mais saudável. Crédito: Imagem gerada com auxílio de Inteligência Artificial via Gemini

Gabriel Nassif 2 minutos de leitura

Os algoritmos das redes sociais tendem a destacar conteúdos virais para ampliar o alcance das publicações. O lado negativo é que, para muitos usuários, isso dificulta evitar vídeos indesejados - incluindo material sexual ou violento.

Segundo a pesquisa Sem filtro: as Redes Sociais no Brasil, de 2025, cerca de 34% dos usuários são considerados super conectados digitalmente. Além disso, 54% das pessoas acessam com frequência aplicativos de vídeos curtos, como Tik Tok.

Especialistas afirmam que a exposição frequente a conteúdos perturbadores aumenta o estresse, intensifica quadros de ansiedade e pode gerar sentimentos de impotência. A longo prazo, esse contato constante pode comprometer a energia emocional.

No entanto, existem medidas simples capazes de reduzir a exposição a conteúdos sensíveis e preservar o bem-estar mental dos usuários cronicamente conectados.

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4 estratégias para controlar o feed

Uma das práticas mais eficazes é desativar a reprodução automática de vídeos, impedindo que conteúdos sensíveis sejam exibidos aleatoriamente.

Outra medida importante é o uso de filtros de palavras-chave, que bloqueiam termos, frases ou hashtags relacionados a temas indesejados.

Modelar o feed também faz diferença. Deixar de seguir perfis que publicam conteúdos gráficos repetidamente e priorizar contas que ofereçam informação de qualidade ou mensagens positivas ajuda a construir um ambiente digital mais saudável.

Estabelecer limites de uso, como evitar o celular durante refeições ou momentos de descanso, também é importante e contribui para reduzir a sobrecarga emocional.

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Recuperar a autonomia

Neste cenário, é importante ressaltar que as plataformas não são neutras. Os algoritmos privilegiam conteúdos que geram engajamento, mesmo quando envolvem imagens sensacionalistas. Nesse cenário, ao adotar medidas de proteção, o usuário recupera parte do controle sobre o que consome.

Além disso, evitar um conteúdo viral não representa negligência, mas autopreservação. Para especialistas em saúde mental, cada limite estabelecido fortalece a capacidade de escolher onde direcionar atenção e energia.

Em um ambiente digital saturado, aprender a filtrar o que aparece na tela é um passo essencial para manter o equilíbrio emocional e utilizar as redes de forma mais consciente.

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SOBRE O AUTOR

Jornalista, com experiência em produção de matérias e conteúdos multiplataforma. Atuou em veículos independentes e comunitários, além ... saiba mais