Pote de ouro: colocar isso no seu currículo pode fazer você se destacar
Em um mercado cada vez mais competitivo, se destacar no currículo vai além de listar experiências e formações; este pode ser o diferencial

Em um mercado cada vez mais competitivo, se destacar no currículo vai além de listar experiências e formações. Para a cofundadora e CEO da startup de saúde feminina Evvy, Priyanka Jain, a seção de interesses pessoais pode revelar aspectos importantes.
Em entrevista para a CNBC, Jain revelou estar muito envolvida no processo de contratação da empresa. Segundo ela, atividades como voluntariado, esportes ou projetos paralelos demonstram iniciativa e disposição do candidato para aprender.
A CEO acredita que essas características são valorizadas tanto por startups quanto por grandes empresas e demonstram motivação, curiosidade e capacidade de ir além das obrigações do cargo.
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Por que os interesses importam?
Na avaliação da executiva, incluir hobbies, esportes ou trabalhos voluntários mostra disposição para assumir responsabilidades e resolver problemas.
Em equipes reduzidas, como a da Evvy, que conta com 25 funcionários, esse perfil é considerado essencial para o crescimento do negócio.
Opinião de especialistas
Vale ressaltar que a visão de Jain é compartilhada por outros profissionais de recrutamento. O ex-recrutador do Google, Nolan Church, já defendeu que perfis de candidatos que se dedicam a esportes de alto desempenho ou a papéis desafiadores demonstram paixão e criatividade, qualidades cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho.
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Paixão e curiosidade como diferenciais
Mesmo para quem não possui atividades paralelas, destacar paixão no currículo é importante. Jain aponta que padrões de funções exercidas e projetos que evidenciem dedicação ao aprendizado contínuo já indicam uma real motivação.
Além disso, listar conquistas profissionais continua sendo indispensável para reforçar a credibilidade profissional no currículo.
Para a CEO, profissionais curiosos e apaixonados pelo que fazem tendem a se destacar em qualquer ambiente. Nesse cenário, o currículo deve refletir não apenas qualificações técnicas, mas também a forma como o candidato se relaciona com o mundo.
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