6 erros ao ter celular roubado que podem custar mais caro que o aparelho

Entenda quais erros mais expõem dados após o roubo do celular e veja como reduzir prejuízos

Celular seguro
Descubra os erros que mais expõem vítimas de roubo de celular. Crédito: Imagem gerada com auxílio de Inteligência Artificial via ChatGPT

Gabriel Nassif 3 minutos de leitura

Ter o celular roubado vai muito além da perda do aparelho. Criminosos podem se aproveitar da situação e realizar fraudes, roubo de dados ou até prejuízos financeiros duradouros. Por isso, saber se proteger e quais erros evitar é fundamental para reduzir os riscos e custos.

Ações preventivas como usar autenticação em dois fatores ou gerenciadores de senha são indispensáveis. Confira a seguir, erros comuns e como proteger suas informações para reduzir os danos.

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6 erros comuns que aumentam os prejuízos

1. Ignorar a autenticação em dois fatores (2FA)

Muitos usuários não ativam a autenticação em dois fatores (2FA) em redes sociais, bancos e e-mail, deixando apenas a senha do telefone como única barreira de proteção.

Isso facilita o acesso indevido ao aparelho, além de significar maior risco ao roubo de dados, informações pessoais ou até transferências bancárias.

2. Usar senhas fracas ou repetidas

Confiar apenas na memória leva pessoas a escolherem combinações simples, como datas especiais ou sequências numéricas, e reutilizar a mesma senha em serviços diferentes. Essa prática pode significar uma exposição da conta ou até vazamento de dados e ataques cibernéticos.

Para evitar essa situação, ter um gerenciador de senha para salvar diferentes combinações pode auxiliar o usuário a evitar o uso de senhas simples e repetidas.

3. Não configurar alertas de login ou dispositivos desconhecidos

Atualmente, muitos aplicativos já enviam notificações quando há acesso de um novo dispositivo ou localização suspeita. Usuários que não ativam essa função tendem a demorar mais para reagir, agravando situações de risco como fraudes ou invasões a aplicativos.

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4. Negligenciar backups regulares

Outro fator que gera grande impacto após um roubo é a perda de fotos, conversas, documentos de trabalho ou registros pessoais.

Pessoas que não têm o costume de realizar backups externos ou na nuvem podem enfrentar maior dificuldade na recuperação de dados importantes, ou pessoais. Sem backups seguros, a recuperação desses dados pode não ser possível.

5. Não bloquear o aparelho ou registrar um B.O.

No Brasil existem mecanismos legais e governamentais que auxiliam a vítima a reduzir os danos de um roubo, como bloquear o aparelho via operadora, usando o IMEI, e registrar boletim de ocorrência (B.O.). Ignorar essas etapas pode dificultar o rastreio ou o bloqueio do aparelho.

Pensando nisso, o aplicativo Celular Seguro, por exemplo, facilita a comunicação rápida de furtos e roubos, integrando instituições financeiras e operadoras. Essa medida é essencial para bloquear rapidamente o dispositivo e registrar a ocorrência, diminuindo os possíveis danos.

6. Não alterar credenciais de contas vinculadas ao aparelho

Após o roubo, muitos usuários deixam de alterar senhas de serviços vinculados ao dispositivo. Isso permite que o ladrão acesse contas, mesmo após se desfazer do aparelho.

Para evitar isso, é importante alterar as senhas o mais rápido possível. Além disso, remover as sessões iniciadas no dispositivo roubado também são medidas essenciais para garantir a segurança de contas bancárias e outros aplicativos.

Além do prejuízo financeiro

Ter o celular roubado vai além do valor do aparelho, podendo significar uma ameaça direta aos dados e informações pessoais da vítima. Por isso, reagir rápido e manter práticas preventivas diferencia quem limita os danos de quem enfrenta perdas irreversíveis.

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SOBRE O AUTOR

Jornalista, com experiência em produção de matérias e conteúdos multiplataforma. Atuou em veículos independentes e comunitários, além ... saiba mais