Sora 2 da OpenAI transforma texto em vídeo realista; veja 5 funções que você precisa conhecer
A nova versão do gerador de vídeos da OpenAI mistura criação por IA e rede social
A OpenAI anunciou no último dia 30 de setembro uma plataforma híbrida que combina geração de vídeos com Inteligência Artificial (IA) e rede social no estilo TikTok. Conhecido como Sora 2, o aplicativo, oficializado nesta semana, está disponível apenas para iOS nos Estados Unidos e Canadá.
A ferramenta permite criar vídeos a partir de prompts de texto ou editar gravações autorais com o auxílio da IA. O aplicativo também introduz os “cameos”, um recurso que insere imagem ou voz do usuário em cenas geradas artificialmente.
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Segundo a OpenAI, o objetivo da plataforma não é aumentar o tempo gasto no feed, mas estimular a criatividade e a produção de conteúdo. A empresa também afirma que o sistema foi desenvolvido com foco em segurança, incluindo controles para proteger a privacidade e evitar uso indevido de dados e identidades digitais.
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Como usar o Sora 2? Confira 5 funcionalidades
O Sora 2 traz melhorias significativas em comparação a modelos anteriores de geração de vídeo. Entre os principais avanços estão:
- Áudio sincronizado: o modelo gera vídeo com som coerente, alinhando vozes, efeitos e música ao conteúdo visual.
- Fidelidade física e realismo: a OpenAI afirma que o Sora 2 melhora no tratamento de física (movimento, gravidade, interação de objetos) e na coerência visual geral.
- “Cameos” com verificação: para usar sua imagem ou voz em vídeos, é necessário gravar um clipe curto para que o sistema verifique identidade e permissões. Depois, é possível inserir sua presença em vídeos gerados.
- Controle de aparições: os usuários podem definir em que roteiros ou tipos de conteúdo seus avatares de IA (cameos) podem aparecer, evitando usos indesejados.
- Política de direitos autorais (copyright): o Sora 2 inicialmente inclui conteúdos de terceiros por padrão, salvo se os detentores optarem por remover suas obras. Isso gerou críticas, e a OpenAI promete oferecer controle mais granular para proprietários de direitos autorais.
A plataforma ainda inclui uma nova política de direitos autorais, que inicialmente permite o uso de conteúdos de terceiros, a menos que os criadores optem por removê-los. Após críticas, a OpenAI prometeu oferecer controles mais precisos para criadores e proprietários de obras.
Versão Pro e acesso limitado
O Sora 2 também conta com uma versão Pro, de maior qualidade, disponível para assinantes do ChatGPT Pro via navegador. No entanto, o aplicativo iOS ainda opera por convite e sem custo inicial, porém, sujeito à capacidade computacional disponível.
Mesmo em fase inicial, o Sora 2 alcançou o topo da lista de aplicativos gratuitos da App Store, o que demonstra um alto interesse dos usuários. Paralelamente, os desenvolvedores aguardam o lançamento da API, que permitirá integrar o modelo a outras plataformas.
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Concorrência e recepção
Vale ressaltar que o lançamento do Sora 2 posiciona a OpenAI em um mercado competitivo. O Google já oferece o modelo Veo 3, e outras startups trabalham em soluções similares de vídeo gerado por IA.
Apesar da boa recepção inicial, o aplicativo enfrenta críticas relacionadas a direitos autorais e risco de deep fakes.
Em resposta, a OpenAI informou que está aprimorando mecanismos de transparência e controle, incluindo marca d’água e metadados para indicar quando o vídeo foi gerado por IA.
Impactos éticos e futuros desafios
A capacidade de criar vídeos realistas com vozes e rostos humanos amplia debates sobre autoria, originalidade e responsabilidade digital. Internautas destacam que o modelo de uso automático de obras (opt-out) é um dos principais pontos de conflito com artistas e estúdios.
A OpenAI afirma que pretende reforçar as medidas de segurança e garantir o uso responsável da tecnologia. O desafio agora é equilibrar inovação e ética em uma era em que a criação audiovisual se torna cada vez mais automatizada.
O futuro do aplicativo
O Sora 2 marca um passo importante na integração entre Inteligência Artificial, vídeos e redes sociais. O modelo representa um avanço técnico notável, porém, as questões sobre direitos autorais e ética digital ainda definem os limites dessa nova fronteira criativa.
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