3 passos para se adaptar e não sumir do mercado na era da Inteligência Artificial
Empreendedor alerta que os próximos cinco anos decidirão quem sobrevive à revolução tecnológica

A adoção da Inteligência Artificial tornou-se um divisor de águas para o futuro das empresas. Segundo o autor e empreendedor Daniel Priestley, o mundo corporativo entrará em uma era marcada por uma profunda separação entre os que se adaptarem rapidamente e os que ficarão pelo caminho.
Em entrevista ao podcast The Problem With…, Priestley afirmou que, até 2027, organizações resistentes à transformação tecnológica serão deixadas para trás. Até 2032, muitas delas estarão completamente fora do mercado.
Para enfrentar essa transformação, Priestley propõe três passos fundamentais que podem garantir a sobrevivência de empresas diante da revolução digital.
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1. Monte uma equipe enxuta apoiada por IA
Priestley orienta a montar uma equipe que não ignore a IA, mas use com sabedoria. Ele destaca que o tamanho da equipe importa menos do que sua capacidade de adaptação.
Sua “regra 2-4-8-30” orienta a estrutura ideal. Sendo 2 pessoas para testar ideias; 4 para lançar produtos; 8 para manter receitas de sete dígitos; e 30 para escalar globalmente.
Segundo ele, ter uma equipe com 30 pessoas com apoio da IA podem alcançar o que antes exigia 300. A nova era empresarial, afirma o autor e escritor, é uma corrida de curta distância, e apenas os que se moverem com agilidade conseguirão “surfar a onda” tecnológica.
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2. Considere que sua empresa já morreu
Além disso, Priestley conta que faz um retiro empresarial com os líderes da Dent Global e incentiva eles a imaginar que seus negócios foram destruídos por concorrentes movidos por IA.
A partir deste cenário, a tarefa de cada líder é redesenhar o modelo operacional para construir uma organização superior à que anterior. Segundo o autor e escritor, cada dia de espera representa um dia de atraso na corrida pela inovação.
3. Trate a IA como uma força de trabalho gratuita
Por último, o autor compara a Inteligência Artificial a um “continente recém-descoberto”, percebendo-a como uma força de trabalho infinita, qualificada e disposta a trabalhar sem custo.
O empreendedor recomenda que os líderes integrem a tecnologia ao planejamento estratégico, utilizando-a como uma equipe digital para pesquisar, criar, testar e executar tarefas em larga escala.
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Para Priestley, os próximos cinco anos definirão quem dominará a era da Inteligência Artificial na nova economia digital e quem será superado por ela.