Jovens brasileiros revelam o que mais valorizam ao escolher um emprego; veja o que é
A pesquisa revela que a nova geração prioriza outros benefícios no trabalho
A nova geração que ingressa no mercado de trabalho tem mostrado que busca mais do que flexibilidade ou propósito. Para os jovens, o que realmente importa está diretamente ligado à estabilidade e à valorização profissional.
A remuneração, as oportunidades de crescimento e os benefícios complementares aparecem no topo das prioridades dessa faixa etária.
De acordo com pesquisa do Senai e do Sesi, com apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e conduzida pelo Instituto de Pesquisa Nexus, foram entrevistados 1.958 pessoas entre 14 e 29 anos em todas as regiões do Brasil.
O estudo revelou que 41% dos jovens priorizam o salário, 21% valorizam as oportunidades de crescimento e 20% consideram os benefícios extras determinantes na hora de escolher um emprego.
O levantamento mostrou que 55% dos entrevistados não aceitariam uma jornada mais flexível se isso implicasse em redução salarial, mesmo que ganhassem mais tempo para atividades pessoais.
Além disso, metade deles trocaria de emprego por baixa remuneração e 28% fariam o mesmo devido ao estresse no ambiente de trabalho.
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O modelo híbrido é considerado atrativo por 66% dos entrevistados, especialmente pelas mulheres. No entanto, a flexibilidade não supera a importância do salário, que ainda é visto como o principal fator de decisão e estabilidade financeira.
Educação e qualificação profissional
A intenção de crescer profissionalmente também se reflete na educação. Segundo o estudo, 79% dos entrevistados desejam continuar estudando e 88% aceitariam participar de cursos técnicos, graduações ou microcertificações gratuitas.
As competências digitais são consideradas essenciais por 68% deles, especialmente em áreas como análise de dados, comunicação e vendas online.
Para 75% dos entrevistados, a Inteligência Artificial é uma aliada na produtividade, embora parte ainda tenha receio de perder espaço para as máquinas. A percepção é de que o avanço tecnológico pode gerar novas oportunidades e fortalecer o desempenho profissional.
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A pesquisa apontou que 49% dos jovens demonstram interesse em trabalhar na indústria, especialmente os homens. Entre os que têm entre 25 e 29 anos, 41% já procuraram vagas no setor.
A indústria é vista como uma opção sólida e com bom retorno financeiro a longo prazo. Cerca de 53% acreditam que o setor pode atender às expectativas de carreira e remuneração nos próximos 20 anos.
Os jovens brasileiros demonstram maturidade ao equilibrar expectativas financeiras com desenvolvimento e propósito. Essa geração busca segurança, aprendizado constante e reconhecimento em um mercado que evolui junto com a tecnologia.
