B3 revela como começar a investir com apenas R$ 10 e fazer o dinheiro render

Entender como funcionam as aplicações e alinhar os objetivos é essencial para garantir bons resultados ao longo do tempo

Jovem calculando gastos
A diversificação é a principal regra para equilibrar ganhos e riscos. Créditos:Freepik.

Guynever Maropo 3 minutos de leitura

O investimento para iniciantes se tornou uma das principais portas de entrada para quem busca mais segurança financeira e autonomia. Com valores acessíveis e opções seguras, é possível começar mesmo com pouco dinheiro, desde que o planejamento esteja em dia.

De acordo com o Bora Investir da Bolsa de Valores, a B3, entender como funcionam as aplicações e alinhar os objetivos é essencial para garantir bons resultados ao longo do tempo.

O primeiro passo é definir quanto será investido. Ainda há o mito de que é preciso grandes valores, mas hoje já é possível aplicar a partir de R$ 10.

Antes, no entanto, o ideal é quitar dívidas pendentes. Os juros de débitos atrasados costumam superar o retorno de investimentos de renda fixa, como o Tesouro Direto. A recomendação é organizar o orçamento e criar um plano financeiro para iniciar as aplicações com segurança.

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1º passo: crie uma reserva de emergência

Antes de investir com foco em rentabilidade, é necessário criar uma reserva de emergência. Essa quantia cobre imprevistos e garante estabilidade em momentos de crise.

A reserva deve equivaler a, pelo menos, seis meses de despesas mensais e ser aplicada em produtos com liquidez diária, que permitem o resgate rápido do dinheiro quando necessário.

Como alinhar o investimento aos objetivos?

Cada aplicação deve atender a uma meta específica. Investimentos de curto prazo podem ajudar em viagens ou compras planejadas, enquanto os de longo prazo são indicados para a aposentadoria ou aquisição de imóveis.

O ideal é definir metas claras, usar planilhas de controle e, se possível, separar as aplicações por corretora ou categoria de objetivo.

Entenda as garantias do investidor

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) protege aplicações de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Essa cobertura inclui CDBs, LCIs, LCAs, Letras de Câmbio e Letras Hipotecárias.

Já o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP), administrado pela B3, protege contra erros de corretoras, mas não cobre perdas de mercado. Essa rede de segurança permite que o investidor iniciante entre no mercado com mais confiança.

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Tipos de investimento para iniciantes

Poupança

É a forma mais conhecida e acessível de aplicar dinheiro. Apesar da baixa rentabilidade, oferece liquidez imediata e serve como porta de entrada para quem está começando.

Tesouro Direto

Permite investir em títulos públicos com valores a partir de R$ 30. É considerado o investimento mais seguro do país, indicado para quem busca estabilidade e baixo risco.

CDB

O Certificado de Depósito Bancário é um empréstimo feito ao banco, com rentabilidade superior à da poupança. O valor aplicado é protegido pelo FGC, o que aumenta a segurança.

LCI e LCA

Esses títulos financiam o setor imobiliário e o agronegócio e são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. São ideais para quem busca retornos previsíveis e menor risco.

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Fundos de Renda Fixa

Os fundos reúnem o dinheiro de vários investidores e aplicam em diferentes ativos, cobrando uma taxa de administração. É uma alternativa prática para quem deseja diversificar sem precisar acompanhar o mercado diariamente.

O investimento para iniciantes é um passo em direção à independência financeira. A constância e o aprendizado contínuo transformam pequenas aplicações em grandes conquistas ao longo do tempo.


SOBRE A AUTORA

Jornalista, pós-graduando em Marketing Digital, com experiência em jornalismo digital e impresso, além de produção e captação de conte... saiba mais