Inteligência Artificial transforma retratos falados usados pela polícia nos EUA; entenda como
A mudança surgiu depois que o departamento percebeu que o público interage mais com imagens digitais do que com retratos feitos à mão
A polícia de Goodyear, no Arizona (EUA), passou a usar Inteligência Artificial para criar retratos digitais de suspeitos. A tecnologia substitui os desenhos tradicionais e agora aparece nas publicações oficiais do departamento.
De acordo com reportagem do portal Futurism, a corporação adotou a ferramenta para gerar imagens fotorrealistas que ajudam a apresentar casos nas redes sociais. A expectativa é ampliar o alcance das investigações e aumentar o número de denúncias recebidas.
A mudança surgiu depois que o departamento percebeu que o público interage mais com imagens digitais do que com retratos feitos à mão. As fotos geradas por Inteligência Artificial passaram a ilustrar alertas de busca, especialmente em casos que exigem grande atenção.
Mesmo sem prisões vinculadas diretamente ao recurso, a corporação avalia que a estratégia melhora a comunicação com a comunidade. As imagens são produzidas a partir das descrições coletadas pelos agentes e depois refinadas pela ferramenta.
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Como funciona a nova estratégia?
O processo começa com um retrato tradicional baseado no relato de testemunhas. Em seguida, o desenho é convertido em uma versão digital mais elaborada, que simula uma fotografia real. Essa etapa aumenta a nitidez e facilita a identificação visual.
O objetivo é tornar os comunicados mais claros e diretos. O departamento afirma que o estilo realista contribui para que moradores reconheçam detalhes que não apareceriam em um desenho convencional.
O que muda nas investigações nos EUA?
A divulgação das imagens digitais busca agilizar o fluxo de informações entre os agentes e o público. Com maior engajamento, a corporação espera receber denúncias mais rápidas, o que pode acelerar o andamento de alguns casos.
Embora o recurso ainda esteja em fase de adaptação, o departamento avalia que a capacidade de produzir retratos mais detalhados pode influenciar diretamente a forma como as investigações chegam ao público.
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No momento, Goodyear é a única cidade dos Estados Unidos que utiliza esse método de forma declarada. A novidade pode estimular outras corporações a considerar modelos semelhantes, ampliando o uso de ferramentas digitais na rotina da polícia.
