5 perguntas para Pedro Saulo Andrade, da AppJusto
Em julho de 2020, pouco mais de três meses após a decretação de medidas de isolamento para tentar conter a epidemia de Covid-19, milhares de entregadores de aplicativo se juntaram em um protesto por melhor remuneração e condições de trabalho.
Diante dessa situação, os amigos Pedro Saulo Andrade e Rogério Nogueira resolveram criar uma alternativa para o mercado e, cerca de um ano depois, financiados por crowdfunding, lançaram o AppJusto.
Como os demais aplicativos de entrega de comida, a plataforma conecta consumidores, restaurantes e entregadores, mas com diferenças cruciais: no AppJusto, os entregadores podem definir o valor do próprio trabalho, os restaurantes pagam taxas menores e os consumidores desembolsam até 20% menos pelos produtos.
Cearense radicado há 15 anos em São Paulo, Pedro Saulo é desenvolvedor e atuou como chief technology officer (CTO) em algumas startups, como Weka, Captr, Allya e Musea. Em 2018, foi instrutor de cursos de blockchain e smart contracts na Blockchain Academy e CTO na DriveDeal, plataforma descentralizada de aluguel de automóveis.
Nesta conversa com a Fast Company Brasil ele fala sobre inovação, liderança e consumo responsável.
Para você, o que é inovação?
Uma ideia, tecnologia ou empreendimento que transforma o comportamento da sociedade.
Qual a sua visão sobre sustentabilidade?
É uma prática importante, mas, sozinha, já não dá conta dos desafios atuais. É preciso também, com urgência, melhorar o consumo e regenerar parte do que foi destruído.
Qual a habilidade essencial para exercer a (boa) liderança nos dias de hoje?
Facilitar através da escuta e da conexão.
O que é qualidade de vida para você?
Poder fazer o que você gosta e sabe em um ritmo que respeite o corpo e a cabeça.
Qual o melhor conselho que já recebeu na vida?
Se assumirmos que não há esperança, não haverá esperança. Se assumirmos que há, teremos chances de construir um mundo melhor.