As redes sociais da web 2.0 estão morrendo. Vem aí a social media da web3
As pessoas que estão trabalhando nas redes sociais da web3 têm o poder de realçar o tecido social que conecta a sociedade humana
O Twitter vai de mal a pior. O Instagram está com os dias contados. O TikTok está se tornando ultrapassado. O BeReal está cada vez menos real.
Mesmo assim, as pessoas ainda querem se conectar, compartilhar acontecimentos importantes de suas vidas e construir comunidades. Por isso, continuam a usar as redes sociais.
Apesar de criar a maior parte do conteúdo que alimenta essas plataformas, no entanto, elas recebem muito pouco em troca.
a internet continua dominada por plataformas cada vez mais obsoletas.
Inovadores e desenvolvedores sabem disso e estão dispostos a criar novas experiências digitais. Para tanto, estão desenvolvendo aplicativos e recursos que ultrapassam os limites da web 2.0.
Mas a internet continua dominada por plataformas cada vez mais obsoletas. A Meta, por exemplo, perdeu cerca de US$ 450 bilhões de valor de mercado em 2022. É hora de empresas e empreendedores levarem as redes sociais para a web3, de maneira descentralizada, inclusiva e com um foco maior no usuário.
CENTRADA NOS USUÁRIOS
Enquanto as plataformas se digladiam, a economia digital floresce. Os criadores estão procurando oportunidades para seguir empreitadas ousadas, aumentar o público e vender mercadorias em várias plataformas.
Eles querem levar produtos para o Fortnite e disponibilizá-los durante festas virtuais. Querem fazer transmissões ao vivo no YouTube e na Twitch. E ainda continuam querendo fazer dancinhas no TikTok.
Inovadores e desenvolvedores estão criando aplicativos e recursos que ultrapassam os limites da web 2.0.
Mas, enquanto as redes sociais da web 2.0 fazem atualizações e copiam recursos umas das outras, como o Stories, elas deixam de lado as conexões reais entre as pessoas – colegas criadores, usuários e parceiros de varejo.
Os desenvolvedores que estão criando as plataformas sociais da web3 precisam priorizar a autenticidade em cada interação do usuário, desde o nível macro – como participar de um encontro virtual com membros de uma mesma comunidade em todo o mundo – até o micro, como comprar um NFT de um avatar em um game para se tornar dono de parte da experiência.
A falta de pontes entre diversas comunidades e usos resultará em perda de interesse, receita e oportunidades de construir comunidades.
DESCENTRALIZADAS
Os líderes das redes sociais tradicionais e as grandes empresas de tecnologia tentam, a todo custo, prender os usuários em seu ecossistema centralizado. Com isso, tornam extremamente difícil o compartilhamento entre as plataformas, o que leva a dois problemas fundamentais:
1. Os usuários e criadores ficam presos a elas e são forçados a gerenciar comunidades fragmentadas. Em vez de gastar tempo criando, eles se dedicam a copiar e colar seu próprio conteúdo em diferentes redes. A web3 precisa ser um espaço aberto para resolver esse problema para usuários e comunidades que procuram se conectar, em vez de permanecer divididos.
Na web3 desenvolvedores, criadores e membros da comunidade poderão ser donos de sua própria experiência.
2. O controle fica nas mãos de entidades monolíticas que não conseguem evoluir conforme as necessidades das pessoas. No segundo trimestre de 2022, 11 milhões de usuários europeus ativos abandonaram a Meta com a garantia de que seus dados não seriam mantidos pela empresa, graças ao Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados da União Europeia. Mas o que aconteceria se os próprios usuários fossem os donos dessas plataformas e pudessem geri-las através de melhores modelos de governança?
Os responsáveis por desenvolver as plataformas sociais da web3 podem construir um mundo onde os usuários tenham voz, participação na governança desde o início e o poder de modificá-las conforme suas necessidades mudam.
Aqueles que se concentrarem na descentralização das plataformas e dos modelos de negócios ajudarão a evitar os problemas da web 2.0 quanto ao compartilhamento entre plataformas, comércio e propriedade de conteúdo. Esta será uma grande vitória para usuários e comunidades que desejam unir plataformas e ser donos das experiências digitais.
INCLUSIVAS
Uma coisa que as redes sociais tradicionais fazem bem é permitir que os usuários facilmente deixem de seguir e denunciem pessoas mal-intencionadas, para que não tenham tanto alcance. Mas demorou um tempo para que o Twitter e outras redes chegassem lá.
o que aconteceria se os usuários fossem os donos das plataformas e pudessem geri-las através de melhores modelos de governança?
Queridos colegas desenvolvedores da web3, não podemos esperar até que criminosos, trolls e coisas piores acabem com a experiência dos usuários para agir. Desenvolvedores sérios devem priorizar a inclusão desde o início para criar um ambiente digital que seja acolhedor e seguro para o maior número possível de pessoas.
CONSTRUINDO PONTES, NÃO MUROS
Os responsáveis por desenvolver as plataformas sociais da web3 têm em mãos a chance de derrubar todas as barreiras de entrada, que vão desde uma experiência de usuário ruim e ecossistemas centralizados/ governados em excesso até a exclusividade.
Eles têm a oportunidade de criar plataformas onde desenvolvedores, criadores e membros da comunidade podem ser donos de sua própria experiência.
Talvez o mais importante: podem desempenhar um papel central em contribuir para que os membros da comunidade tenham um maior senso de pertencimento desde o início. Eles têm o poder de realçar o tecido social que conecta a sociedade humana, criando um futuro melhor para as pessoas.
