Brasileiro se preocupa mais em perder arquivos digitais do que objetos físicos

Oito em cada 10 entrevistados pela pesquisa da Western Digital afirma fazer backup todos os dias ou todo mês

Crédito: formatoriginal/ Envato Elements

Redação Fast Company Brasil 2 minutos de leitura

Que atire o primeiro mouse quem nunca perdeu um arquivo digital e não tinha uma cópia de segurança para restaurá-lo. De fato, o medo de que arquivos digitais sumam de vez é maior do que o de perder um objeto: sete em cada 10 brasileiros, argentinos e mexicanos dizem ter mais medo de perder um arquivo digital do que um objeto real.

É o que mostra a Pesquisa Sobre Hábitos de Armazenamento de Dados 2023, realizada pela Western Digital para conhecer os hábitos dos usuários da Argentina, Brasil e México sobre a questão da cópia de segurança. Uma questão tão importante que existe até um Dia Mundial do Backup, comemorado na última sexta-feira (31 de março).

“Os resultados confirmaram as suspeitas que tínhamos sobre os três países”, afirma João Almeida, country manager para o Brasil da Western Digital. “É bom constatar que a maioria dos entrevistados sabe o que é um backup e realmente o faz.”

Segundo o estudo, 86% dos entrevistados sabem o que é um backup. Dos 88% que realmente o fazem, 93% possuem algum dispositivo ou espaço de armazenamento online. Entre as soluções de armazenagem, mais da metade (53%) utiliza o backup online/ na nuvem e 58% usam dispositivos físicos ou preferem combinar as duas opções.

O hábito de fazer backup é algo recorrente, com oito em cada 10 entrevistados realizando isso com frequência diária ou mensal. Para aqueles que não fazem, a principal razão apontada é a dificuldade (32%) e o esquecimento (24%). Um em cada quatro pesquisados simplesmente não acha necessário ter uma cópia de segurança.

BARATO  E INDISPENSÁVEL

“Um dos principais mitos é que o backup é caro. Hoje em dia existe uma grande variedade de dispositivos com preços diferentes e acessíveis, além do armazenamento online gratuito (que pode ser limitado em alguns casos). Outro mito é achar que apenas copiar o arquivo para um pendrive e depois descartá-lo no computador é um backup, o que não é verdade”, diz Almeida.

Dificuldade e esquecimento são os principais motivos apontados por aqueles que não costumam fazer backup.

O executivo aponta a importância de focar em atividades para superar a falta de backup, como trabalhar com softwares que permitem a automatização do processo. Enfatiza ainda a necessidade de educar os usuários sobre o valor que as informações podem ter para eles, sejam dados pessoais ou profissionais, e as implicações de perdê-las.

“Um dos motivos para cada vez mais pessoas saberem o que é backup é o fato de os aplicativos já indicarem a necessidade de armazenamento assim que algum download é feito. Se acontece algum problema no celular, por exemplo, o aplicativo armazena as informações do último backup, como é o caso dos apps de mensagens instantâneas”, explica Almeida.

Crédito: Fast Company Brasil

A pesquisa foi realizada de forma online, por amostragem, pela plataforma lpsos Digital. Foram mil casos de alcance nacional por país, sendo homens e mulheres maiores de 18 anos, de todos os níveis socioeconômicos, com dados coletados entre 27 de fevereiro e 3 de março de 2023.


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