Europeus trocam viagens de avião por charmosos trens noturnos

O trem de Berlim a Bruxelas da European Sleeper é um dos novos percursos que podem ajudar a Europa a reduzir as emissões de viagens aéreas

Crédito: Ériver Hijano

David Salazar 1 minutos de leitura

Nas últimas décadas, tem sido incrivelmente fácil e acessível voar de uma cidade europeia para outra. No entanto, em todo o continente, os governos estão investindo em viagens de trem como uma alternativa de baixa emissão de carbono para ajudar a cumprir as metas do Acordo de Paris.

Crédito: Ériver Hijano

Por exemplo, a França está investindo US$ 110 bilhões em transporte ferroviário até 2040 e recentemente proibiu voos domésticos mais curtos entre cidades onde há serviço de trens.

"Um nível realmente elevado de investimento é necessário para melhorar o serviço e a cobertura em toda a Europa”, diz Gonzalo Cantabrana Fernández, líder do setor de infraestrutura e finanças de projetos para a Europa e o Oriente Médio da consultoria S&P Global.

Crédito: Ériver Hijano

À medida que os governos enfrentam desafios de infraestrutura, operadoras de trens estatais e privadas estão atuando como locomotivas do negócio, adicionando rotas noturnas; pelo menos oito serão inauguradas ou revitalizadas até o final deste ano.

Uma das mais recentes é o Good Night Train, da startup European Sleeper, cofundada pelos empreendedores holandeses Chris Engelsman e Elmer van Buuren. Seu serviço de Berlim para Bruxelas (a partir de cerca de US$ 77, só ida) foi lançado no início de maio.

A viagem de 760 quilômetros leva 12 horas e emite cerca de um décimo do carbono de um voo. Os cofundadores agora têm como objetivo estender a rota até Praga, na Hungria, adicionar uma segunda rota e substituir os vagões alugados por vagões de passageiros personalizados.


SOBRE O AUTOR

David Salazar é editor associado da Fast Company. saiba mais