Esta lâmpada nada comum brilha como um eclipse solar
Alimentada por energia solar, esta incrível lâmpada se chama Nisshoku - eclipse, em japonês
A cada 18 meses, a Lua passa na frente do Sol, bloqueando sua luz e projetando uma sombra na Terra.
Apesar de ser um fenômeno impressionante que todos param para acompanhar, o eclipse solar pode prejudicar a visão. O recomendado é que seja observado através de filtros especiais (a menos que o ano seja 2017 e seu nome seja Donald Trump).
Felizmente, um designer japonês desenvolveu uma forma lúdica e poética de assistir a este fenômeno celeste com segurança, a qualquer momento. Yuichiro Morimoto criou uma lâmpada que é alimentada por energia solar e, portanto, ilumina sem a necessidade de energia elétrica.
Chamada Nisshoku (“eclipse”, em japonês), a lâmpada consiste em uma lente de acrílico translúcido laranja entre duas placas de acrílico branco. Quando os raios solares atingem sua superfície, eles são refratados e dispersos em direção às bordas, criando um anel de luz que persiste mesmo em um ambiente escuro – de forma muito semelhante a um eclipse.
Morimoto projetou a luminária logo após se graduar em artes, em 2018, mas só começou a comercializá-la em seu próprio site este ano. Você pode adquirir uma por ¥ 32 mil, ou cerca de R$ 1.250.
O fato de a lâmpada ter o mesmo formato de um eclipse não foi proposital. A ideia, revela Morimoto, era construir uma luminária que pudesse funcionar sem energia elétrica. “Ela acabou se parecendo com um eclipse solar, então dei o nome de Nisshoku."
A lâmpada pesa menos de meio quilo e tem apenas 2,5 centímetros de espessura. É ideal para pendurar na parede ou, melhor ainda, na frente de uma janela.
É um objeto simples, mas com um design inteligente, que fica ainda mais atraente quando descobrimos o conceito por trás dele.
“A luz é algo que pessoas de todas as culturas e línguas podem sentir e compreender”, explica o designer. “Estou escrevendo isso usando um software de tradução. Mas a beleza da luz transcende as barreiras linguísticas, e me sinto grato por isso.”
