Google cria computadores programados para respeitar a sua privacidade

Crédito: Fast Company Brasil

Mark Wilson 1 minutos de leitura

Enquanto você assiste a um filme ou série na Netflix, começa a bater aquela fome. Então, decide ir até a cozinha pegar um petisco, mas está tão escuro que não dá para encontrar o controle da TV. Ou até dá, mas, no breu, acaba apertando o botão de “avançar” e não de pausa.

Agora imagine: você levanta do sofá e o filme simplesmente pausa automaticamente. Ao seu retorno, ele dá play sozinho.

É assim que seria o mundo se os computadores conseguissem entender nossa intenção e não apenas respondessem a cliques de mouse, toques na tela e comandos de voz. É algo que entusiastas da tecnologia esperam há décadas – a chamada “computação ubíqua”, “computação ambiente” ou mesmo “computação silenciosa”. O Google está tentando torná-la realidade, desenvolvendo computadores que entendem as normas sociais.

Na divisão Advanced Technology & Projects Lab (ATAP) do Google, pesquisadores estão programando o sensor Soli para entender as nuances sociais do dia a dia. Por enquanto, Soli enxerga nosso corpo como um borrão. Mas, no futuro, será capaz de reconhecer mais complexidades, como inércia, postura e olhar – em outras palavras, tudo o que percebemos quando interagimos com outras pessoas.


SOBRE O AUTOR

Mark Wilson é redator sênior da Fast Company. Escreve sobre design, tecnologia e cultura há quase 15 anos. saiba mais