Radar da Antifragilidade: brasileiras expõe ferramenta estratégica-criativa

Crédito: Fast Company Brasil

Eliane Pereira 1 minutos de leitura

Transformar desafios em oportunidades e reconhecer potências em meio às fragilidades não é uma tarefa simples. Mas um trio de empreendedoras brasileiras criou uma ferramenta aplicável em nível individual e coletivo para objetivar fronteiras e definir estratégias criativas de crescimento.

Para simbolizar aquilo que fica melhor e mais forte depois de atravessar rupturas, o matemático e epistemólogo libanês radicado nos EUA, Nassim Taleb compreendeu que palavras como “resistente”, “persistente” ou “resiliente” não abarcavam uma postura condizente com a urgência das relações do mercado. Dedicado ao mundo volátil das finanças, ele cunhou o termo “antifrágil”.

Erlana Castro, Sabina Deweik e Tipiti Barros se basearam nesse conceito para desenvolver o Radar da Antifragilidade, iniciativa de assessment e ideação no âmbito do ESG que foi selecionado pela curadoria do SXSW 2022.

Experientes em tendências de consumo, marketing e inovação, elas investigaram  negócios, marcas e pessoas que se destacaram durante o enfrentamento da pandemia da Covid-19 em busca de padrões recorrentes e pautas que não podem ser negligenciadas para experimentação estratégica.

Assim, definiram oito Dimensões Criativas da Antifragilidade:

1. Propósito alinhado com as ações

2. Posicionamento ideológico claro

3. Regeneração socioambiental

4. Mentalidade digital

5. Interdependência e colaboração

6. Novas conexões criativas

7. Diversidade como potência

8. Prontidão para a disrupção

Cada um desses pilares recebe uma nota de um a cinco, compondo uma perspectiva escalonável sobre o negócio, a pessoa, a empresa ou a marca analisada. O resultado é um gráfico acessível, que sinaliza, em meio às fragilidades e antifragilidades, aplicações criativas e estratégicas de uso imediato.

Radar analisou as oito dimensões das vantagens competitivas do Magalu

A ferramenta foi criada para um workshop de inovação, na Fundação Dom Cabral, no qual  foram examinadas empresas como Danone, Magalu, Globo e Reserva, entre outras.

Para entender a importância do protagonismo dos executivos dentro das corporações, o radar também foi utilizado para observar o contraste entre as vantagens competitivas dos indivíduos e as avaliações das empresas, encontrando quais as ferramentas à disposição para impactar o futuro e por onde começar.


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