Se engana quem pensa que é obrigatório escolher entre ter resultados financeiros e construir pontes e caminhos para um mundo mais sustentável. Pelo contrário: a sustentabilidade, junto com a responsabilidade social dão as mãos ao estilo e às melhores práticas de governança para formar os pilares de uma corporação sólida e comprometida com a formação de uma sociedade sustentável. Não é por acaso que a sigla ESG (Environmental, Social and Governance, no inglês) se tornou tão popular e definitivamente entrou na pauta da nova economia.
Para além dos ganhos financeiros, os profissionais, investidores e consumidores observam, atentamente, os fatores ambientais e sociais como parâmetro de performance e buscam ter em mãos , para tomada de decisão, informações precisas sobre a administração e cultura organizacional, por meio de sua governança. Estão todos de olho em negócios que buscam minimizar impactos e construir um mundo mais responsável e com uma perspectiva de longo prazo.
Isso significa que, empresas tradicionais que viveram sob um modelo pautado apenas pela produtividade dão lugar a empresas que assumem o desafio de dar vida ao discurso e protagonizar as mudanças nas iniciativas que colocam o desenvolvimento sustentável no eixo central. Isso significa que, para ser uma empresa produtiva e lucrativa também é preciso ter a responsabilidade sob todo o conjunto social para o crescimento de futuras gerações.
A indústria automotiva não foge a regra e tem visto a pauta ESG como norte para o próximo passo de valor na perenidade dos negócios. As fábricas passam a enxergar o modelo de negócio de vendas de carros para o conceito mais amplo, inclusivo e atualizado de mobilidade, que une serviços, tecnologia e conveniência para o consumidor, gera confiança nos stakeholders e abre alas para novas oportunidades e descobertas em P&D.
A Toyota segue firme por este caminho e vem assumindo o papel na construção de uma mobilidade global (mobility for all), por meio da geração de riqueza e evolução social nas comunidades onde está inserida e no engajamento pela entrega de novas soluções aos consumidores. Para isso, a empresa está fundamentada em 5 princípios que orienta a cultura e encoraja colaboradores, fornecedores e stakeholders. São eles:
Contribuir para o bem-estar comum das pessoas;
Estar à frente dos tempos;
Ser prática e direta;
Construir um atmosfera familiar e calorosa;
Ser grato em todo o tempo.
O conjunto de esforços da Toyota encontra direção nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU. Por meio do compromisso sugerido no Desafio Ambiental 2050, publicamente assumido em meados de 2015, a empresa planeja atingir o status de neutralidade de carbono em todo o ciclo de vida, da produção na matriz de fornecedores, na montagem, logística de entrega, venda e até no descarte de veículos com fim de vida útil.
Nos últimos anos, desde os compromissos firmados no plano 2050, diversas ações vem rendendo frutos além do planejado. Com isso, foi possível diminuir o prazo para alcançar a emissão zero de carbono em todas as fábricas Toyota no mundo para até 2035 (ODS 12). Impulsionar o foco em mobilidade, gerando novos negócios e produtos já disponíveis com tecnologia híbrida flex (ODS 9 e 12), ações sociais em resposta à pandemia (ODS 11) e ampliação na participação de mulheres no quadro de colaboradores (ODS 5).
O intuito principal da Toyota do Brasil é olhar para as necessidades das comunidades e reunir esforços com outras iniciativas no país e no mundo a fim de exercer impacto positivo e construir uma sociedade em harmonia com a natureza. Com issooutras iniciativas e indicadores econômicos, sociais e ambientais como economia de água nos processos de produção, projetos de economia circular e Upcycling com reutilização criativa de resíduos são apresentados no RELATÓRIO ANUAL TOYOTA DO BRASIL do período de abril de 2020 a março de 2021.
Inicialmente programada para 2050, a meta do Desafio Ambiental Toyota 2050 foi antecipada para 2035, apostando no uso da tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de novas soluções que considerem menor uso de energia e menos emissão de carbono.
A montadora destina os resíduos de airbags, tecidos automotivos, uniformes e até cintos de segurança para que sejam reaproveitados como matéria-prima. Com isso, a empresa já reutilizou mais de 6,5 toneladas de resíduos, além de possibilitar a qualificação de mulheres e garantir a geração de renda para diversas famílias.
A Toyota direcionou seus processos seletivos para a busca de mais equidade. Como resultado, no Brasil, a porcentagem de participação feminina tem crescido. Desde 2020, mais de 120 mulheres foram contratadas, o que corresponde a mais de 7% dos quadros da empresa.
A fabricante também busca o engajamento dos fornecedores e, com o Guia Ambiental de Compras, estabelece uma série de requisitos mínimos para os parceiros que devem se comprometer com a redução de desperdícios e metodologias para eficiência energética.
Como extensão da atuação da fábrica, a Fundação Toyota do Brasil trabalha nos eixos de educação, cultura, ajuda humanitária e sustentabilidade. Todos os projetos têm conexão com ao menos um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, que são trabalhados de forma direta ou indireta. Atualmente, a fundação está focada em 7 projetos, que são:
Todos os projetos já mostram resultados surpreendentes com ações que colaboram para construir uma sociedade em harmonia com a natureza: