Desde os primórdios da humanidade, passamos por mudanças tecnológicas que alteram nossa forma de viver, relacionar e fazer negócios, mas nos últimos anos a velocidade com que elas acontecem atingiram um nível frenético que impacta pessoas, comunidades, empresas, indústrias, governos e toda a sociedade.
Se a transformação digital já era uma realidade, a pandemia do coronavírus acelerou o processo de uma forma intensa. A despeito do isolamento social, a digitalização nos manteve dentro de casa trabalhando, estudando, divertindo e relacionando. No ambiente onde nos sentíamos protegidos do vírus, abrimos várias janelas para o mundo por meio das telas dos computadores, tablets e celulares.
Isso nos permitiu trabalhar remotamente, adquirir produtos e serviços por meio do comércio eletrônico, participar de eventos virtuais, fazer transações financeiras online, estudar por videoconferência e até fazer consultas usando a telemedicina. Mudamos nossos hábitos e comportamentos e não voltaremos atrás.
A digitalização é um caminho sem volta. Pesquisa Datafolha, feita a pedido da Masterard, constatou que 89% dos brasileiros têm acesso online, especialmente por meio de celulares, e 95% têm conta em redes sociais. Outro levantamento mostra que, em 2020, o e-commerce cresceu 75% em comparação com o ano anterior e mesmo após a gradual abertura das lojas, as compras online continuam crescendo.
A Mastercard estima que de 20% a 30% do pico de uso mundial do comércio eletrônico durante a pandemia se tornará permanente e, no Brasil, 43% do consumo das famílias já é feito por meios eletrônicos de pagamento. As pessoas se deram conta que as interações virtuais podem ser mais práticas e até substituir funções presenciais dispendiosas. E a conveniência adquirida cresce na mesma proporção da expectativa do usuário. Todos querem mais experiências online e serviços digitais simples, instantâneos e, principalmente, seguros.
A economia digital pós-pandemia alterou de uma vez por todas o ambiente de negócios. As empresas que conseguiram mudar suas operações para atender a esse cliente conectado se adaptaram melhor à nova realidade, mas as implicações dessas mudanças de comportamento são amplas e estão só começando.
Um dos principais desafios nesse cenário interconectado é a segurança digital, que ganhou ainda mais relevância para os consumidores e para as organizações e será um aspecto cada vez mais crítico para o futuro. Nas telas e janelas abertas para o mundo virtual, estamos mais vulneráveis.
Estima-se que 90% dos dados que vemos hoje foram gerados nos últimos dois anos e o cuidado com as informações não andou no mesmo ritmo, criando um terreno fértil para o risco de ataques cibernéticos, golpes e fraudes. Segundo Danielle Florestano, diretora de Soluções de Segurança da Mastercard Brasil, 100 novos esquemas de fraudes são criados, em média, a cada dia.
Se as pessoas comuns são alvos desses ataques, as empresas estão ainda mais suscetíveis. Segundo o estudo Barômetro da Segurança Digital 2021, realizado pela Mastercard em parceria com a Datafolha, uma das evidências da vulnerabilidade das empresas é que apenas 68% delas não têm área própria para cibersegurança; 57% das empresas são alvo de fraudes e ataques digitais com média ou alta frequência. As empresas acreditam que as áreas mais suscetíveis para ataques de hackers são o departamento financeiro e o banco de dados de seus clientes.
Empresas que lidam com dados sensíveis das pessoas, como as de saúde e educação, são justamente as que mais têm a avançar na área de cibersegurança. Na área da educação, por exemplo, 42% das empresas entrevistadas admitem não estar preparadas para reagir a um ataque cibernético. Na área da saúde, o índice é ainda mais preocupante: 44%.
A nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor desde o ano passado, prevê punição às empresas em caso de falhas ou negligência na armazenagem e uso das informações dos clientes decorrentes de vazamento de dados e fraudes causadas por ataques cibernéticos. “O investimento em segurança se tornou uma fortaleza para qualquer negócio”, explica Paulo Frossard, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Mastercard Brasil.
Mas a segurança digital é determinante não apenas para o cumprimento da lei. Além dos enormes prejuízos financeiros, fraudes e vazamentos de informações podem custar às instituições e empresas um dos bens mais preciosos no mundo dos negócios: a confiança do consumidor. Ela é a rede de segurança que irá proteger os usuários das tecnologias invisíveis e ao mesmo tempo essenciais.
Em um artigo publicado no Linkedin em janeiro de 2021, o CEO global da Mastercard Michael Miebach destaca a confiança como um dos princípios que sustentam as agendas de inovação e do futuro digital. “A linha crítica que conecta todos esses conceitos é a confiança. Isso começa com a ética e os valores – a decência – que devemos sempre trazer para a mesa com inovação. Sem confiança, tudo é apenas conversa”, afirma.
Estudo apresentado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, estima que sejam gerados US$ 3 trilhões anuais em negócios e economia de escala com o compartilhamento de dados entre organizações e empresas de diferentes países.
Nesse contexto tecnológico extremamente poderoso mas ao mesmo tempo desafiador, as empresas e instituições reconhecem que é necessário criar estratégias para aperfeiçoar a forma como lidam com informações a fim de avaliar riscos e detectar vulnerabilidades de segurança para garantir a confiança do consumidor.
Muito além de sua atuação global atuação no mercado de cartões, no qual é líder no Brasil, a Mastercard é hoje uma empresa de tecnologia, que desenvolve soluções de cibersegurança para diversas indústrias. Com a experiência de quem atua globalmente, a Mastercard também investiu pesado nos últimos anos e adquiriu expoentes mundiais nessa área, como a RiskRecon, a NuData Security e a Brighterion, líder mundial em Inteligência Artificial.
Com tecnologias baseadas em IA, machine learning, biometria comportamental e análise de dados anonimizados, a gigante de tecnologia criou diversos serviços para proteção no mundo digital que vão desde a identificação de clientes, detecção de ataques cibernéticos e de pontos vulneráveis até a facilitação das transações e agilidade na tomada de decisões estratégicas.
A estratégia de inteligência conectada da Mastercard funciona de uma forma holística, com segurança em camadas e combinam várias plataformas que permitem a conexão de dados em tempo real, vinculadas a milhares de pontos de decisão que atenuam a fraude a cada passo da jornada do cliente. As plataformas também aprendem continuamente e se tornam mais inteligentes, compartilhando informações entre si para aumentar a precisão da detecção de fraudes.
A solução integrada fornecida pela Mastercard oferece níveis completos de segurança independentemente da complexidade, do tipo, do volume de dados e podem ser usadas por governos e empresas de diversos portes e setores como varejo, seguros, saúde, educação, agro, entre outros.
Com essa parceria, as empresas são capazes de avaliar riscos, aprimorar tomadas de decisões e otimizar a experiência do consumidor, reduzindo atritos e tornando as interações online mais simples, seguras e convenientes.