O mundo se transforma em uma velocidade frenética. Pessoas, empresas, e sociedades são impactadas com tecnologias disruptivas que geram novos comportamentos e demandas na sociedade. O desenvolvimento tecnológico traz progresso, mas é fundamental aliar qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. As pessoas exigem cada vez mais empresas e indústrias comprometidas com o equilíbrio nas pautas econômicas, sociais e ambientais, que garantam a redução das emissões de gases geradores do efeito estufa.
Na indústria automotiva, uma das principais responsáveis pela emissão de CO2, a meta é a neutralidade de carbono, que significa zerar a emissões de gases em todos os processos no ciclo de vida do veículo e em toda a sua cadeia de valor, que vai desde a Fabricação, Transporte, Operação, Abastecimento e/ou Recarga, até sua Reciclagem ou Descarte. Essa meta leva o mundo para uma nova era de mobilidade. Segundo Akio Toyoda, Presidente Global da Toyota, nos próximos 10 anos a indústria automotiva passará por mais mudanças do que as ocorridas no último século.
Há mais de 30 anos, a Toyota investe em tecnologias sustentáveis. Em 1997, a empresa lançou o primeiro veículo híbrido produzido em larga escala no mundo, o Prius. A inovação abriu as possibilidades de pesquisa e desenvolvimento de novos modelos híbridos.
Hoje, a Toyota detém a liderança do mercado e oferece o maior portfólio de veículos eletrificados do mundo. Ao todo, são 55 opções eletrificadas e um volume de vendas que chega a 18 milhões de unidades vendidas, mais de 2 milhões de veículos por ano em todo o mundo, com carros cada vez mais eficientes e sustentáveis.
O impacto positivo das inovações da Toyota permitiu uma redução nas emissões de carbono cumulativas totais de aproximadamente 140 milhões de toneladas ao longo de mais de 20 anos. Isso equivale a remover 1,5 milhão de veículos de passageiros típicos das estradas do mundo todo a cada ano durante esse período.
A Toyota desenvolve soluções em prol da descarbonização seja com veículos híbridos, híbridos plug-in, 100% elétricos ou movidos a célula de combustível de hidrogênio ou qualquer outra que possa ser desenvolvida no futuro e de acordo com as necessidades dos clientes.
Por exemplo, os veículos 100% elétricos são importantes para uso essencialmente urbano ou para cumprir distâncias curtas. Já para uma utilização mista, ou seja, uso urbano aliado a distâncias mais longas, há opções de tecnologias como a híbrida ou híbrida plug-in. Por fim, para cumprir exclusivamente grandes distâncias ou para o transporte pesado, a melhor alternativa pode ser o veículo movido a hidrogênio.
Dentro de uma ampla oferta de tecnologias em eletrificados, visando a sustentabilidade da nossa mobilidade, a Toyota oferece o maior portfólio eletrificado do mundo, com:
Hoje, a Toyota detém a liderança do mercado e oferece o maior portfólio de veículos eletrificados do mundo:
Quais são essas opções:
Para cumprir o compromisso de alcançar a neutralidade de carbono até 2035, a Toyota trabalha com alternativas para a redução das emissões de carbono considerando os desafios e a realidade de cada país como a matriz energética, a infraestrutura necessária para o reabastecimento do carro e também as tecnologias disponíveis.
As realidades são diferentes e a velocidade de mudança do processo de eletrificação deve levar em conta as especificidades de cada região. No Brasil, por exemplo, 92% da frota circulante dos veículos utiliza o etanol, o biocombustível renovável com farta distribuição no país.
Considerando essa realidade, a Toyota no Brasil lançou em 2019, o primeiro veículo híbrido flex do mundo – o Corolla sedã – que foi um divisor de águas na indústria automotiva brasileira e mundial. O veículo híbrido flex da Toyota vendido no País não vai na tomada e emite quase 80% menos CO2 que um veículo de motorização convencional de tamanho e peso semelhantes.
Projetada para alcançar a mobilidade sustentável, a 12ª geração do Corolla combina motor elétrico com o motor a combustão movido a gasolina ou etanol. Com um mercado já maduro no consumo do etanol, o carro pioneiro na versão híbrida flex se tornou o veículo eletrificado mais vendido do Brasil. A excelente receptividade e popularização abriram caminho para a chegada do SUV Corolla Cross, em março de 2021, fabricado no Brasil e também equipado com a mesma tecnologia.
No total, foram mais de 25 mil unidades comercializadas dos modelos Corolla sedã e Corolla Cross desde outubro de 2019. A circulação desses veículos pelas ruas e estradas brasileiras ajudou a evitar que cerca de 5.870 toneladas de CO2 fossem emitidas na atmosfera nos últimos 24 meses. Considerando o portfólio completo de veículos eletrificados da fabricante (que incluem os modelos RAV4, Prius e Lexus). O número chega a 13.500 toneladas de CO2.
Atualmente, a Toyota é responsável por cerca de 58% das vendas de eletrificados no Brasil, considerando o tempo entre janeiro e setembro de 2021, de acordo com levantamento da ANFAVEA. Os planos da fabricante incluem ter uma versão híbrida para cada modelo vendido no País e chegar a cerca de 166 mil automóveis híbridos comercializados até 2025.
O casamento do motor elétrico com o motor a combustão movido a gasolina ou etanol alia alta eficiência e níveis mínimos de emissões. O sistema combina três motores, um a combustão flex e dois motores elétricos, alimentados por meio de um sistema de freios regenerativos, que acumulam a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, sem a necessidade de uso de fontes externas.
Seu desenvolvimento começou em 2015, quando as equipes de engenharia da Toyota do Brasil e da Toyota Motor Company, no Japão, trabalharam em conjunto realizando testes iniciais em laboratório. Até que em março de 2018, começaram os primeiros testes de rodagem com um protótipo construído sobre a plataforma de um modelo Prius.
Durante o período de desenvolvimento, o objetivo foi extrair o máximo potencial de cada solução: alta eficiência, baixos níveis de emissão de CO2 e capacidade de reabsorção dos impactos de gás carbônico, ao utilizar combustível oriundo de fonte 100% renovável.
Como resultado, a configuração final gera até 78% menos CO2, se comparado com um veículo flex convencional, de acordo com estudo da UNICA, União da Indústria de Cana-de-Açúcar.
Junto com a criação da nova tecnologia, veio a necessidade de modernização das plantas para que pudessem produzir os veículos. Nesse movimento, nos últimos três anos, a Toyota investiu R$1 bilhão em sua fábrica de Indaiatuba, responsável por produzir o Corolla sedã, e R$1 bilhão na fábrica de Sorocaba, para produzir o Corolla Cross.