A maneira mais inteligente de usar chatbots como o ChatGPT, segundo especialista
Especialista afirma que os chatbots baseados em IA podem guiar processos de autoconhecimento

A expansão dos chatbots baseados em Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, tem intensificado debates sobre os riscos e impactos dessas ferramentas na população. No entanto, existe uma maneira melhor de aproveitar essa tecnologia.
Em reportagem publicada pela CNBC Make It, o autor best-seller e referência em bem-estar, Deepak Chopra, acredita que o uso consciente dos chatbots é a melhor maneira de aproveitar o potencial da ferramenta.
Chopra afirma que a IA não representa ameaça imediata às pessoas e, quando usada corretamente, pode ser uma ferramenta capaz de apoiar processos de autoconhecimento.
Leia mais: Inteligência Artificial: estudo revela falhas graves de segurança em Big Techs; veja os riscos
IA como apoio à autodescoberta
O especialista destaca que o uso mais relevante da IA está em auxiliar jornadas internas, mas ressalta que a tecnologia não em substitui relações humanas, nem são capazes de oferecer respostas concretas.
Segundo Chopra, a sociedade atual mantém uma ênfase elevada na autoimagem, reforçada, principalmente, pelas redes sociais. No entanto, para ele, esse movimento enfraquece a autoestima, que depende de percepção interna de identidade e propósito.
Nesse cenário, os chatbots podem atuar como instrumentos de reflexão. Perguntas estruturadas e respostas organizadas podem estimular autoanálises sobre valores, prioridades e emoções.
Dessa forma, o especialista avalia que esse processo pode contribuir para organizar pensamentos, identificar padrões e orientar atitudes pessoais.
Esse vídeo pode te interessar:
Cuidado para não cometer esse erro
Mesmo quando usada de forma consciente, o autor reforça que a IA não deve ser tratada como fonte de respostas finais. Para ele, o potencial da ferramenta está no processo de autodesenvolvimento e no incentivo à exploração de sentimentos, crenças e escolhas.
Dessa forma, Deepak Chopra reconhece que os chatbots baseados em IA podem ser usados de forma prejudicial. Porém, o autor ressalta que, quando aplicada corretamente, a ferramenta é capaz de apoiar práticas de saúde mental e desenvolvimento pessoal.
Leia mais: Para comprar produtos “constrangedores”, clientes preferem falar com chatbots