Nova IA chinesa promete superar DeepSeek; entenda a disputa
Disputa entre empresas chinesas acelera avanços em IA de código aberto e redefine o mercado de raciocínio computacional

A inteligência artificial tem evoluído rapidamente, e a China se consolida como um dos grandes polos dessa transformação. A disputa mais recente nesse cenário envolve duas empresas chinesas: MiniMax e DeepSeek, que competem no desenvolvimento de modelos de IA cada vez mais potentes.
Segundo reportagem do Bloomberg, a MiniMax acaba de lançar um novo modelo de linguagem, o MiniMax-M1, que promete superar o DeepSeek - até então uma das referências no segmento de raciocínio computacional avançado. Esse movimento acirra a competição entre empresas chinesas que buscam liderar o mercado global de IA.
A novidade da rival do DeepSeek suporta um comprimento de contexto de um milhão de tokens, o que representa oito vezes a capacidade do DeepSeek R1.
Vale citar que, um ponto que torna essa corrida ainda mais relevante é o fato de os dois modelos serem open source (código aberto). Isso democratiza o acesso à tecnologia e permite que desenvolvedores de todo o mundo, inclusive de países em desenvolvimento, possam colaborar, adaptar e aprimorar essas ferramentas de acordo com suas próprias demandas.
Esse parâmetro permite que os sistemas de IA processem volumes maiores de informação de forma simultânea. Em determinadas situações. Além disso, o modelo da MiniMax consome apenas cerca de 30% dos recursos exigidos pelo DeepSeek, de acordo com informações da própria empresa.
Sediada em Xangai, a companhia destacou que o MiniMax-M1 demonstrou eficiência superior em tarefas complexas de produtividade. Conforme os dados divulgados, o modelo superou todos os concorrentes chineses de código fechado. Em diversos benchmarks apresentados, o MiniMax-M1 também obteve desempenho superior ao do R1-0528, versão mais recente da DeepSeek.
A MiniMax reforçou seu posicionamento como uma das principais apostas chinesas na corrida global por avanços em IA generativa.