Robôs com emoções? Nova IA dá batimentos e suor a máquinas para simular sentimentos

A ideia é que todos percebam que um robô está feliz e que tem sentimentos apenas ao olhar

o desenvolvimento é de um jovem
De suor a alegria: robôs ganham sensações corporais simuladas. Foto: Freepik

Redação Fast Company 1 minutos de leitura

Um jovem empreendedor, Teddy Warner, de 19 anos, quer tornar os robôs mais parecidos com humanos ao equipá-los com simulações de funções corporais como batimentos cardíacos, temperatura e suor. Fundador da startup Intempus, Warner acredita que robôs precisam de um “estado fisiológico” para se comunicarem de forma mais natural com as pessoas.

De acordo com o site Futurism, a ideia surgiu enquanto ele trabalhava na empresa de IA Midjourney, onde percebeu que modelos de IA tomam decisões sem passar pelas reações físicas que os humanos têm em momentos emocionais.

Para resolver isso, Warner usou dados reais de testes de polígrafo (como suor e ritmo cardíaco) para treinar modelos que permitam aos robôs “sentirem” emoções como ansiedade ou alegria.

A proposta já atraiu atenção, e Warner recebeu uma bolsa da Thiel Fellowship, iniciativa do bilionário Peter Thiel que apoia jovens inovadores. Desde setembro, a Intempus já firmou parceria com sete empresas e vem ampliando sua equipe.

Warner afirma que, no momento, trabalha com robôs de terceiros adaptados com os sensores emocionais criados pela empresa, mas não descarta desenvolver seus próprios modelos futuramente.

“Quero que alguém entre em uma sala e, só de olhar para um robô, perceba que ele está feliz, que ele tem sentimentos”, disse. “Se eu conseguir transmitir essa emoção de forma intuitiva, então terei cumprido meu papel.” finaliza o jovem fundador.


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