Sam Altman diz que 2026 deve ser um grande ano para a IA; entenda o porquê
A previsão da OpenAI aponta para um salto na criatividade das máquinas nos próximos anos

Sam Altman prevê que, até 2026, sistemas de Inteligência Artificial serão capazes de gerar novos insights avanços que vão além da recombinação de dados e que podem transformar a forma como humanos interagem com o conhecimento e a inovação.
Segundo reportagem do Bloomberg, a previsão foi publicada no ensaio "A Singularidade Gentil", divulgado em 10 de junho de 2025. O texto apresenta a expectativa de que a IA remodelará aspectos fundamentais da sociedade, como trabalho, energia e ciência.
A análise também serve como referência informal dos próximos movimentos da OpenAI e de seus concorrentes em meio à corrida tecnológica. Empresas como Google, DeepMind, Anthropic, Lila Sciences e FutureHouse já disputam protagonismo no desenvolvimento de modelos capazes de criar ideias inéditas e relevantes.
O ensaio descreve uma era de parceria entre humanos e máquinas, com a IA atuando como uma colaboradora produtiva. A principal novidade está na promessa de uma IA que ultrapasse os limites da análise preditiva e passe a contribuir com ideias genuinamente originais, característica que distingue máquinas que apenas processam dados de sistemas que ampliam o conhecimento humano.
Greg Brockman, presidente e cofundador da OpenAI, reforçou esse conceito ao comentar os modelos o3 e o4-mini, lançados em abril de 2025. De acordo com ele, pesquisadores já utilizaram essas versões para gerar novas ideias úteis em suas áreas, sinalizando que o avanço descrito por Altman está em desenvolvimento.
A criação de "novos insights" pela IA refere-se à capacidade de formular hipóteses inéditas e valiosas, algo além do repertório conhecido dos grandes modelos de linguagem. O cenário traçado por Sam Altman sinaliza uma virada ambiciosa na evolução da IA para os próximos anos.