Vibes: conheça o feed de vídeos curtos feitos por IA da Meta

Confira como funciona o novo recurso que promete transformar vídeos gerados por IA em tendência

Avatar do Mark Zuckerberg
Com faturamento de US$ 165 bilhões no último ano, a companhia busca transformar seus investimentos em novas fontes de receita. Crédito: imagem criada com auxílio de IA via ChatGPT.

Guynever Maropo 2 minutos de leitura

Em um movimento para reforçar sua presença no mercado de Inteligência Artificial, a Meta lançou o Vibes, um feed dedicado a vídeos curtos criados com IA. A novidade chega como resposta à crescente popularidade de conteúdos rápidos, em formato semelhante ao TikTok e ao Reels.

O que é o Vibes?

O Vibes permite criar vídeos do zero, remixar conteúdos existentes e adicionar músicas e filtros que lembram as principais plataformas concorrentes. Os vídeos podem ser publicados diretamente no feed, nos Stories do Instagram e do Facebook, ou enviados em mensagens privadas.

O recurso será integrado ao aplicativo Meta AI, disponível em mercados selecionados, e também acessível pelo site meta.ai. O objetivo é facilitar o uso de IA generativa, tornando a edição de vídeos mais acessível a qualquer usuário.

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Estratégia da Meta

A estreia do Vibes acontece em meio à tentativa da Meta de recuperar protagonismo na corrida pela Inteligência Artificial. Após críticas ao desempenho de seu modelo LLaMA 4 e perdas de funcionários, a empresa reorganizou a divisão de IA, agora chamada de Superintelligence Labs.

Com faturamento de US$ 165 bilhões no último ano, a companhia busca transformar seus investimentos em novas fontes de receita, incluindo publicidade com geração de imagem e vídeo, além de projetos como óculos inteligentes com IA.

Mark Zuckerberg demonstrou o Vibes em publicação no Instagram, exibindo vídeos como criaturas felpudas pulando entre cubos, um gato sovando massa e a simulação de uma selfie com fundo do Egito Antigo.

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Reação dos usuários

Apesar da promessa, a recepção inicial foi mista. Comentários nas redes sociais classificaram o recurso como “desnecessário” ou “lixo de IA”. A crítica contrasta com a recente decisão da própria empresa de restringir conteúdos inautênticos criados por IA, alinhada a medidas semelhantes do YouTube.

No início, o Vibes utilizará tecnologias de parceiros como o Midjourney e o Black Forest Labs, enquanto a Meta segue desenvolvendo seus próprios modelos de geração de imagens.

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O lançamento do Vibes expõe a dualidade da empresa: de um lado, aposta no entretenimento gerado por IA; de outro, enfrenta questionamentos sobre autenticidade e a saturação de conteúdos artificiais nas redes sociais. No entanto, a Meta acredita que a combinação entre diversão e algoritmos pode manter usuários engajados por mais tempo em seu ecossistema.


SOBRE A AUTORA

Jornalista, pós-graduando em Marketing Digital, com experiência em jornalismo digital e impresso, além de produção e captação de conte... saiba mais