Meta acelera corrida da IA e Zuckerberg diz que superinteligência está perto
CEO da Meta afirma que empresa está avançando rumo à superinteligência e revela planos bilionários para dominar o setor de Inteligência Artificial

A Meta está acelerando os investimentos em Inteligência Artificial (IA) e, segundo Mark Zuckerberg, o objetivo agora é alcançar a superinteligência, uma nova fronteira da tecnologia que, segundo ele, já está “ao alcance da vista”.
De acordo com reportagem do The Guardian, o CEO da Meta compartilhou suas ambições em um memorando divulgado antes do balanço trimestral da companhia. “Nos últimos meses, começamos a ver indícios de que nossos sistemas de IA estão se aprimorando sozinhos”, afirmou Zuckerberg. “A melhoria é lenta por enquanto, mas inegável. O desenvolvimento da superinteligência já está no horizonte.”
Os gastos da empresa com IA impressionam: no segundo trimestre de 2025, as despesas da Meta somaram US$ 27 bilhões, sendo US$ 17 bilhões só em infraestrutura. A previsão é de que os gastos totais em 2025 cheguem a até US$ 118 bilhões, segundo o The Guardian.
Meta muda tom sobre IA de código aberto
Zuckerberg sinalizou que a Meta pode deixar de tornar públicos seus modelos mais avançados de inteligência artificial, como os da linha Llama.
Embora continue defendendo o compartilhamento amplo dos benefícios da superinteligência, o CEO alertou para riscos de segurança inéditos e disse que será cauteloso com o que decidir liberar como open source.
Meta quer “superinteligência pessoal para todos”
Enquanto outras empresas miram a automação do trabalho, Zuckerberg afirma que a Meta quer tornar a superinteligência acessível individualmente. Para isso, está recrutando nomes de peso e investindo em startups como a Scale AI, que recebeu US$ 14,3 bilhões da Meta em troca de uma fatia de 49%.
O crescimento acelerado também exige cautela. Zuckerberg reconhece os riscos da tecnologia avançada: “Precisaremos ser rigorosos na mitigação desses riscos e cuidadosos com o que escolhemos tornar open source.”
Apesar das preocupações com a superinteligência, os investidores reagiram bem: a empresa superou expectativas e as ações subiram mais de 10%. A publicidade também cresceu e atingiu US$ 46,6 bilhões no último trimestre.