5 erros financeiros que casais cometem sem perceber e custam caro
Algumas decisões do dia a dia podem influenciar diretamente no relacionamento amoroso
Administrar o dinheiro em casal é um dos maiores desafios da vida a dois. Relacionamentos podem se desgastar não somente por falta de amor, mas também pela forma como os parceiros lidam com o dinheiro e os conflitos que surgem a partir dele.
Em reportagem à CNBC Make It, a especialista em finanças e relações Heather Boneparth, que estudou mais de 60 casais para entender como eles gerenciam suas finanças, concluiu que os casais mais bem-sucedidos aprendem a conversar sobre dinheiro de forma aberta e construtiva.
A seguir, confira cinco dicas que Boneparth destacou para casais aprenderem a administrar o dinheiro em conjunto.
Leia mais: Vale a pena ‘carimbar’ o dinheiro do investimento para acelerar uma meta?
1. Ficar preso a padrões financeiros antigos
A especialista em finanças revela que um dos erros mais comuns é manter acordos financeiros que não fazem sentido para o casal.
Por exemplo, casais que dividem todas as despesas igualmente podem precisar repensar a dinâmica quando um dos parceiros passa a ganhar mais ou quando surgem novas responsabilidades, como filhos.
Segundo Boneparth, o ideal é revisar periodicamente o modelo financeiro do casal e fazer ajustes gradualmente, sempre com diálogo e em momentos de calma.
2. Sentir vergonha da própria história financeira
A vergonha sobre dívidas, decisões passadas ou erros financeiros pode impedir o diálogo e criar barreiras emocionais. Segundo a especialista, cada pessoa tem uma relação diferente com o dinheiro e o parceiro precisa compreender isso para oferecer apoio.
Boneparth explica que a vergonha e o julgamento impedem o progresso. Nesse sentido, ela recomenda que o casal converse abertamente sobre o passado financeiro e, se necessário, busque apoio profissional.
3. Guardar ressentimentos por erros passados
Todo casal enfrenta tropeços financeiros, como atrasos em pagamentos ou dívidas temporárias. O problema surge quando esses erros se transformam em acusações recorrentes.
Segundo a especialista, é importante reconhecer o erro, aprender com ele e seguir em frente. Manter o parceiro preso a falhas antigas pode abalar a autoestima e reduzir a disposição para participar das decisões financeiras da casa.
4. Comparação constante
A insatisfação crônica é outro fator que prejudica a harmonia financeira. A busca constante por um padrão de vida inalcançável pode gerar frustração e desequilíbrio no orçamento familiar.
Boneparth aconselha que o casal defina suas próprias prioridades e metas realistas. Ela acredita que ser suficiente não significa tudo. O importante é entender o que realmente importa para o casal.
Esse vídeo pode te interessar:
5. Ocultar gastos ou rendimentos
A chamada infidelidade financeira — esconder compras, dívidas ou fontes de renda — é uma das formas mais graves de quebra de confiança em um relacionamento.
Segundo a especialista, o caminho para restaurar a transparência exige diálogo e clareza sobre como cada um usa o dinheiro. Boneparth recomenda que o casal estabeleça um valor de referência para compras sem precisar de autorização, mantendo a liberdade individual, mas respeitando o orçamento familiar.
Segundo Heather Boneparth, casais bem-sucedidos financeiramente são aqueles que tratam o dinheiro como um tema de parceria.
Leia mais: Primeiro salário: o que fazer para o dinheiro não sumir e ainda aumentar
