Golpe do IR: e-mails falsos da Receita estão enganando contribuintes; veja como se proteger
Fraude usa e-mails falsos para simular cobranças e induzir vítimas a clicar em links perigosos; veja como se protege
Diversos golpes circulam pela internet e a Receita Federal identificou uma nova fraude em nome do órgão. Criminosos enviam mensagens fraudulentas relacionadas à restituição do Imposto de Renda, utilizando e-mails que imitam a comunicação oficial. Os links e anexos direcionam vítimas para sites falsos que roubam dados pessoais e bancários.
A instituição esclarece que, quando há valores a receber, o depósito é feito diretamente na conta informada pelo contribuinte na declaração, conforme o cronograma oficial. O órgão não envia links nem solicita dados por e-mail ou mensagens na internet.
Segundo a Receita Federal, a técnica de falsificação é tão convincente que respostas de vítimas às mensagens falsas chegaram a ser recebidas em um endereço legítimo do órgão.
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Como funciona o golpe?
Os criminosos enviam mensagens com suposta “pendência fiscal”, ocultando o endereço real do remetente e exibindo um e-mail legítimo da Receita Federal. A técnica, chamada spoofing, manipula o cabeçalho do e-mail para parecer confiável.
No caso mais recente, o remetente aparecia como “RECEITA” e utilizava o endereço atendimentorfb.08@rfb.gov.br, um contato verdadeiro da instituição. Para dar credibilidade, os golpistas usaram logotipos, cores e linguagem técnica semelhantes às do órgão.
As mensagens destacavam em vermelho termos como “pendência fiscal grave” e “regularizar agora” para induzir pânico e forçar a vítima a clicar no botão de regularização. Essa ação expõe o usuário a riscos como instalação de programas maliciosos e roubo de dados.
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5 dicas para não cair no golpe
1. A Receita Federal não envia e-mails com links nem solicita acessos a páginas não oficiais.
2. Endereços como atendimentorfb.08@rfb.gov.br são usados apenas para responder demandas de contribuintes, e não para cobranças.
3. Desconfie de mensagens com tom alarmista, erros ortográficos ou resposta a e-mails que não foram enviados.
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4. Não clique em links nem abra anexos de remetentes suspeitos.
5. Em caso de dúvida, consulte sua situação no site oficial da Receita Federal ou utilize os canais oficiais de atendimento.
Veja fotos de exemplo de remetente simulado e de mensagem de golpe:
Fonte: Receita Federal
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