Adivinhe onde a geração Z sonha em trabalhar? No Spotify

Pesquisa sobre carreira aponta que jovens com menos de 20 anos sonham em trabalhar em grandes empresas de tecnologia

Crédito: Sgcdesignco / Unsplash

Redação Fast Company Brasil 2 minutos de leitura

A tal geração Z, normalmente definida como a dos nascidos a partir de 1997, é um grupo que, no geral, prioriza educação, equidade, saúde e os setores que nos EUA foram batizados com a sigla STEM (de estatística, tecnologia, engenharia e matemática). Pelo menos, é o que mostra uma nova pesquisa da National Society of High School Scholars (NSHSS, ou Sociedade Nacional de Estudos sobre o Ensino Médio, em tradução livre).

Esses jovens tiveram suas experiências pessoais moldadas por situações como a pandemia e a desigualdade de cor e de gênero. Na hora de escolher qual carreira seguir, também foram impactados por questões relativas à saúde física e mental. Assim, os valores dos jovens norte-americanos se refletem nas suas aspirações profissionais.

Realizada entre fevereiro e março deste ano, a pesquisa contou com as respostas de mais de 11 mil estudantes do ensino médio. A seguir, alguns destaques extraídos dos dados coletados:

  • A geração Z quer ser grande: 40% dos entrevistados querem trabalhar em uma grande empresa; outros 31% gostam mais da ideia de trabalhar em um pequeno negócio.
  • Marcas famosas têm grande apelo: embora “hospitais locais” tenha aparecido em primeiro lugar na lista de lugares mais desejados para se trabalhar nos anos de 2020 e 2022, as 10 empresas mais citadas são companhias amplamente reconhecidas, como Google, Amazon, SpaceX e Walt Disney Company.
  • Muitos mais querem ir para o Spotify: a plataforma de streaming de música aparece em terceiro lugar na pesquisa, um salto tremendo em relação a 2020, quando ficou apenas em 42º.
  • Outras empresas que também subiram no ranking: este ano, Starbucks ficou na 16ª posição (era 44º na pesquisa anterior); Airbnb, na 27ª (antes, era a número 66); E.L.F. (Eyes, Lips, Face), na 31ª (era a 69ª em 2020); e Target, na 45ª (antes, 89ª).
  • A pandemia influenciou as aspirações profissionais: os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) ficaram em 18º lugar na mais recente edição da pesquisa, apesar de não terem aparecido nem entre os 100 primeiros em 2020. Da mesma forma, as farmacêuticas Pfizer e Moderna, que ficaram de fora da lista anterior, aparecem agora em 48º e 97º lugar, respectivamente.
  • A popularidade do BuzzFeed caiu significativamente: em 2020, a empresa era o 18ª empregador mais desejado pelos participantes da pesquisa. Este ano, é o 50º.

Com base no texto de Rebecca Barker, editora assistente da Fast Company.


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