Congresso discute como potencializar o S da agenda ESG

Os desafios do setor privado para gerar impactos sociais positivos marcaram o primeiro dia do congresso UP - Utopia Pragmática

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Redação Fast Company Brasil 2 minutos de leitura

Medir os impactos positivos de um investimento social e como potencializar o S da sigla ESG foram os temas que marcaram os trabalhos no primeiro dia do UP – Utopia Pragmática.

O congresso reúne representantes do setor privado e investidores sociais para discutir o uso das tecnologias sociais e o papel do investimento privado no combate ao cenário de pobreza no Brasil. O evento acontece até sexta-feira (dia 12/08), na Casa Melhoramentos, em São Paulo.

“O amor tem duas facetas: paixão e indignação. Só se indigna quem tem amor. E eu estou muito indignado”, disse Ingo Plöger, da consultoria IP Desenvolvimento, ao abrir sua fala no painel “O ‘S’ da agenda ESG: métricas, tendências e oportunidades”.

“Por isso, trago a provocação para quando pensarem em investimento social privado: se minha empresa não mais existisse, que tipo de falta sentiriam? Qual o impacto social que vamos deixar de legado para as próximas gerações?”, questionou Plöger.

No decorrer do debate, Jamile Balaguer Cruz, da Deloitte, apontou a importância das métricas para mensuração dos investimentos na agenda ESG, principalmente no aspecto social. “É preciso ir além da regulamentação. Necessitamos de uma mudança cultural dentro das empresas, até mesmo porque os aspectos do ESG não são isolados”, ressaltou.

Qual o impacto social que vamos deixar de legado para as próximas gerações?

A economia de stakeholders e seu impacto direto nos investimentos sociais foi outro tema debatido no primeiro dia do congresso. “É preciso tirar o foco só do compromisso do trimestre, do curto prazo. Temos que resolver o problema – desde que saiba como – para ver a transformação acontecer”, disse o mediador do painel, Bernardo Lessa, da SPX Capital.

Nesta terça-feira (09/08) o debate é sobre educação. O painel “LED, Luz na Educação”, com a participação da professora Aline Santos, da rede Synapse – projeto de tecnologia social implementado com sucesso em Santa Luzia do Itanhy, interior de Sergipe.

O UP é gratuito e organizado pelo IPTI (Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação), instituição de arte, ciência e tecnologia sem fins lucrativos que gera inovações capazes de promover o desenvolvimento humano a partir da criação de tecnologias sociais nas áreas de educação básica, educação empreendedora e saúde básica. Vale destacar que o UP conta com patrocínio das organizações SPX Capital, Bayer, Fundação Telefônica Vivo e Beja Instituto. No apoio do evento estão a Melhoramentos e Globo. Para se inscrever, acesse aqui.


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