Futuro da IA e da humanidade são tema de documentário da Box 1824
Em parceria com a produtora Stink Films, a empresa de pesquisa de tendências lança "Gen Gen: O Despertar da Geração Generativa"
Como será a sociedade pós-inteligência artificial generativa? Seremos mais humanos ou mais automatizados? Vamos criar mais conexões ou mais divisões? Como usamos a IA para nos tornar melhores?
O documentário ":Gen Gen: O Despertar da Geração Generativa" busca trazer algumas das respostas e ajuda a desenhar o cenário de um futuro nada distante.
A obra é uma produção da Box1824 em parceria com a Stink Films. A companhia usou sua expertise de análise de tendências e de futurismo para criar o documentário.
Com direção assinada pelo coletivo Youth e pelo cofundador da Stink Films, Tino, o filme faz uma linha do tempo das grandes revoluções históricas pelas quais a humanidade passou: a industrial e a digital. Ele destaca como esses passos moldaram o caminho para a "revolução criativa" e indicam o que pode acontecer depois da IA.
Esta nova era, caracterizada pela integração da inteligência artificial, é apresentada por meio do conceito Gen Gen (Generative Generation), uma geração emergente que cresce rodeada por ferramentas baseadas em IA.
ARTE, FUTURO E IA
O curta-metragem foi produzido ao longo de 12 meses em oito países, entre eles Austrália, Senegal, México e Brasil. Apesar de três diretores assinarem a produção, nove diretores e mais de 90 pessoas colaboraram com o curta-metragem.
Inicialmente, a ideia era utilizar inteligência artificial para criar todo o conteúdo, mas o projeto evoluiu para uma abordagem focada na expertise humana, resultando em uma narrativa mais empática.
De acordo com o coletivo de três diretores que assina o documentário, a decisão de não usar IA na produção ajudou a manter o foco nas pessoas, evitando a rápida obsolescência das imagens geradas por inteligência artificial. “O filme mostra o ponto de vista humano da IA e não o contrário”, conclui o trio.
A colunista da Fast Company Brasil e CEO da Box1824, Paula Englert, destaca a escolha da arte como meio para explorar os desafios e possibilidades da Generative Generation. “A arte nos permite navegar neste futuro sem vieses, facilitando a compreensão e aceitação das mudanças”, afirma.
Para complementar, o projeto oferece em um site um conteúdo mais detalhado sobre o contexto das mudanças que impactaram os últimos séculos.
Além disso, a Box 1824 propôs aos escritores Márcia Kambeba, Rafael Souza-Ribeiro e Milly Lacombe o exercício de imaginação para os possíveis futuros da Gen Gen. Os contos de ficção especulativa também estão disponíveis no site.