Meta investe bilhões em IA, mas suspende novas contratações; entenda
Congelamento de vagas revela como a Meta reorganiza sua estratégia em superinteligência artificial
O setor de tecnologia vive um momento de reorganização diante da corrida pela Inteligência Artificial. A Meta decidiu interromper temporariamente as contratações em sua divisão dedicada ao desenvolvimento de superinteligência artificial.
Segundo reportagem do The Wall Street Journal, a suspensão acontece após a empresa contratar mais de 50 engenheiros e pesquisadores especializados.
"Tudo o que está acontecendo aqui é um planejamento organizacional básico: criar uma estrutura sólida para nossos novos esforços de superinteligência depois de trazer pessoas a bordo e realizar exercícios anuais de orçamento e planejamento", declarou um porta-voz da Meta à Reuters.
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A companhia confirmou a decisão, encerrando uma fase de altos investimentos para atrair profissionais de ponta. O congelamento entrou em vigor na semana passada, em meio a uma reestruturação mais ampla da divisão de IA.
A decisão acontece em um cenário de maior cautela no setor, marcado pela queda recente nas ações de tecnologia nos Estados Unidos e pelo alerta de Sam Altman, CEO da OpenAI, de que a indústria estaria vivendo uma “bolha”.
De acordo com a reorganização, a empresa passou a concentrar esforços em quatro frentes: o TBD Lab, focado em superinteligência; a divisão de produtos de IA; a de infraestrutura; e a de projetos de longo prazo. Todas foram agrupadas sob o nome Meta Superintelligence Labs, que reflete a ambição de Mark Zuckerberg em desenvolver sistemas superiores à inteligência humana.
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Nos últimos meses, a empresa intensificou a disputa por talentos. Além de oferecer bônus de contratação de até US$ 100 milhões, investiu US$ 14,3 bilhões para adquirir 49% da Scale AI e atrair seu fundador, Alexandr Wang. Ele agora lidera o laboratório responsável pela evolução dos modelos de linguagem Llama, de código aberto.
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