Nem introvertido, nem extrovertido: confira 8 sinais de que você é ambivertido

As pessoas com este tipo de personalidade, geralmente, são mal compreendidas pelos círculos de amizade; entenda

pessoa negra de casaco verde meditando
Se você é um meio termo entre extrovertido e introvertido, a depender do ambiente e das pessoas, provavelmente, você é ambivertido. Créditos: Freepik.

Louize Lazzarim 3 minutos de leitura

Na escola, você tinha uma quantidade razoável de amigos, mas respondia questionamentos dos professores apenas quando eles eram direcionados especialmente para você? Se sim, então provavelmente, você é ambivertido, um meio termo entre extrovertido e introvertido, e nem sabia.

As pessoas nesse meio termo, geralmente, são mal compreendidas pelos círculos de amizade. Isso acontece porque querem estar presentes na roda de conversa, mas nem sempre estão dispostos a ter grandes conversas com todos.

Em alguns relatos de ambivertidos, é comum notar discursos como “eu estava animado para ir até a festa, mas em determinado momento do evento fiquei um pouco mais retraído e quis voltar para casa". 

Essa busca por caracterizações exatas acontecem porque, para a sociedade em geral, tudo é "preto e branco”, sem compreender as variações intermediárias. Ambivertidos também não 50/50, ou seja, não necessariamente serão 50% introvertidos e 50% extrovertidos. Cada indivíduo se comporta de uma maneira. Por isso, confira 8 sinais de que você pode ser ambivertido:

1. O seu nível de animação com o evento depende do ambiente e das pessoas que estarão lá

Nem todos os ambientes te deixam confortável, a depender da música ou da quantidade de estímulos que o local oferece, você fica cansado e prefere voltar para casa. No entanto, quando é um ambiente mais calmo e com as pessoas que você ama, o nível de animação chega a se comparar com o de um extrovertido.

2. A depender do dia, você pode ser uma pessoa encantadora ou introspectiva

Os amigos ou familiares já estão acostumados de que nem sempre você estará animado para longas conversas, sejam elas em grupo ou mais intimistas. No entanto, pessoas desabitadas, podem se espantar com a mudança brusca de comportamento entre um encontro e outro.

3. Quando você está confortável em um ambiente, é você quem busca iniciar uma conversa

Ser o anfitrião pode ser uma tarefa muito desafiadora para algumas pessoas, mas quando se tratam de amigos queridos e o ambiente em questão é tranquilo, a atividade pode ser interessante. Além disso, decidir questões práticas de um evento pode propiciar o seu próprio bem-estar, porque quem escolherá a música, as luzes e os lanches, será você.

4. Você precisa se preparar para ir a um evento

É comum que ambivertidos façam apresentações para familiares, amigos, ou até mesmo gravando a si mesmo antes de o evento real acontecer. Isso é muito benéfico para conseguir ter controle do que vai acontecer e, ainda, garantir uma boa apresentação.

5. Conversas profundas são melhores do que futilidades

Assim que inicia uma conversa, seja com um desconhecido ou amigo próximo, você prefere ter um assunto longo e desenvolvido para falar. Futilidades não geram interesse e logo acabam, o que causa uma falta de assunto rápida. Por isso, você prefere se dedicar a um assunto do que falar sem intenção.

6. Você tem seletividade social

Pessoas muito expansivas, que falam sem escutar, ou que não prestam atenção no que você diz, não se conectam com a sua personalidade. Você prefere pessoas calmas, dispostas a falar e escutar na mesma intensidade e, por isso, são poucas pessoas com quem tem afinidade.

7. Você não quer ser o centro das atenções

Muito pelo contrário, estar deslocado é ainda mais confortável para você. Não ter a pressão de precisar estar sempre falando é o evento ideal para sua personalidade.

8. As pessoas não sabem categorizar: “Extrovertido ou introvertido?”

Em determinados dias, você vai até as pessoas, enquanto em outros, você fica sentado em um local distante, usando as redes sociais. 

Ser uma pessoa ambivertida é desafiador, nem sempre as pessoas vão te compreender. No entanto, uma boa técnica é explicar assim que perguntarem o porquê da introspecção. Te custará um tempo no momento da pergunta, mas evita transtornos futuros.


SOBRE A AUTORA

Jornalista pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e escritora do livro "Sem Intervalo para Sorrir: Memórias do 29 de abril de 2015... saiba mais