Nova variante da Covid-19 evidencia a importância da dose de reforço
Desde o início deste ano, a variante BA.2 do coronavírus se espalhou pelo mundo, levando a grandes surtos na Europa e na China. A subvariante da Ômicron conhecida como BA.2 já está se disseminado nos Estados Unidos e deve se tornar a cepa dominante do vírus no país no próximo mês. A disseminação da nova variante levou muitos a se perguntarem se outra rodada de reforços é realmente necessária. Como a Food and Drug Administration (FDA) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) aprovaram o segundo reforço da vacina para alguns, aqui está o que você precisa saber.
Por que um segundo reforço seria necessário?
No fundo, tudo se resume à experiência recente com a variante Ômicron, que se espalhou como um incêndio no final do ano passado. As variantes BA.1 e BA.2 são, ambas, mais transmissíveis que a Delta. Muitos estudos mostraram que a proteção das vacinas contra as variantes Õmicron diminui em um tempo relativamente curto (cerca de quatro meses), o que torna um segundo reforço uma boa ideia para grupos de risco.
Um segundo reforço funcionará ainda melhor contra as variantes Ômicron?
“Melhor” não é a palavra certa. De acordo com um estudo do CDC de fevereiro, a proteção contra consultas em pronto-socorros e hospitalização relacionadas à Ômicron caiu para apenas 66% e 78%, respectivamente, quatro meses após o primeiro reforço. Mas um estudo israelense mostrou que uma quarta dose “restaura o volume de anticorpos para os níveis de pico pós-terceira dose”.
Quem recebe o segundo reforço?
O CDC diz que qualquer pessoa com mais de 50 anos será elegível para receber o segundo reforço, bem como certos indivíduos imuno-comprometidos.
Quando posso obter o segundo reforço?
Se você estiver em um dos grupos acima, poderá receber a segunda dose de reforço quatro meses depois de receber o primeiro reforço.
Qual vacina é usada para o segundo reforço?
A da Pfizer ou da Moderna (no caso dos EUA).
As pessoas com menos de 50 anos receberão um segundo reforço?
No momento, não e as autoridades de saúde norte-americanas ainda não se manifestaram sobre planos futuros. No entanto, é possível que grupos mais jovens recebam outro reforço no segundo semestre, quando as infecções podem aumentar novamente, embora isso não seja um dado adquirido. Se surgir uma nova variante antes disso, as autoridades de saúde podem optar por abrir uma segunda dose de reforço para a população em geral.