Os 10 melhores países do mundo para mulheres que trabalham
A escolha do país para viver é ainda mais difícil para mulheres, porque questões como segurança devem estar no topo da lista de qualidades

Um estudo da The Economist envolvendo 29 países revelou os 10 melhores lugares para uma mulher trabalhadora viver, levando em consideração diversos fatores importantes como educação e participação de mulheres nos ambientes de trabalho.
Confira a lista das condições avaliadas pelo estudo, segundo matéria da CNBC:
- Melhor educação
- Exame GMAT para mulheres (é um teste padronizado utilizado por escolas de negócios em todo o mundo para avaliar as habilidades de candidatos a programas de pós-graduação em gestão.
- Taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho
- Diferença salarial para mulheres
- Quantidade de mulheres em posições de gerência
- Mulheres no conselho das companhias
- Mulheres no governo
- Custos líquidos de cuidados infantis
- Licença remunerada para mulheres
- Licença remunerada para homens
Os países nórdicos dominam as colocações. Segundo informações da The Economist, para a CNBC, eles garantem que as mulheres continuem estudando, tenham um trabalho estável, alcancem cargos de chefia e aproveitem os sistemas de licença parental e horários de trabalho flexíveis.
Suécia é o primeiro colocado
A média salarial nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é 11,4% menor para as mulheres, em comparação aos homens. Já na Suécia, em 2024, esse número foi de apenas 7,3% menor para as mulheres. Esse número representa uma das menores diferenças salariais, de acordo com Lizzy Peet, pesquisadora de dados no The Economist.
Para Lizzy, a explicação do porquê a Suécia tem uma diferença salarial menor entre os gêneros está no fato de que 44% dos cargos de gerência são ocupados por mulheres.
“Os países com menos mulheres em cargos de gestão e com menos mulheres a subir na hierarquia empresarial tendem a apresentar maiores disparidades salariais", comenta Lizzy.
Outro número interessante é o da quantidade de mulheres em posições de gerência, que alcança os 43,7%. No restante dos países nórdicos, a média é de 37,7% de mulheres nesses cargos. A Suécia também foi o primeiro país a conceder licença paternidade.
Melhores países para mulheres trabalharem
- Suécia
- Islândia
- Finlândia
- Noruega
- Portugal
- Nova Zelândia
- França
- Espanha
- Dinamarca
- Austrália
A diferença entre os dois primeiros colocados é mínima, segundo Lizzy. A Suécia ficou um pouco acima da Islândia porque apresentou melhores porcentagens nas 10 medidas para ranquear os países. A característica que foi diferencial entre os dois países é a de mulheres em cargos de gerência, com 39,6% para Suécia e 36,8% para a Islândia.
O estudo revela que todos os 10 países são bons para mulheres que também se dedicam ao trabalho. As diferenças são importantes também para que, quando precisarem escolher entre os países, analisem qual característica é mais importante no momento.