Primeira imagem celestial do telescópio mais poderoso do mundo é divulgada; confira galeria de fotos

Novo telescópio chileno inicia missão com registros inéditos que revelam detalhes impressionantes do espaço

Observatório Rubin, no Chile
Observatório Rubin e o Telescópio Auxiliar Rubin em Cerro Pachón, no Chile. Créditos: RubinObs.

Guynever Maropo 1 minutos de leitura

O Observatório Vera C. Rubin, localizado no Chile, divulgou, na última segunda-feira (23), a primeira imagem celestial captada por seu novo e avançado telescópio. O registro revela nuvens coloridas de gás e poeira em uma região de formação estelar situada a 9 mil anos-luz da Terra.

O equipamento, considerado a maior câmera digital já construída para a astronomia, pesa cerca de três toneladas e tem o tamanho de um carro. Instalado no cume da montanha Cerro Pachón, no deserto do Atacama, a cerca de 600 km ao norte de Santiago, o telescópio oferece um novo patamar de observação espacial.

Veja a galeria: a primeira imagem celestial e mais imagens captadas revelam a beleza e profundidade do universo como nunca antes

Legenda:

Imagem 1: A câmera de 3.200 megapixels de Vera Rubin foi construída pelo Laboratório Nacional de Aceleradores SLAC do Departamento de Energia dos EUA. Créditos: Laboratório Nacional de Aceleradores SLAC

Imagem 2: A primeira imagem revelada pelo telescópio Vera Rubin mostra as nebulosas Trífida e Lagoa em detalhes impressionantes. Créditos: Observatório Vera C. Rubin da NSF-DOE

Imagem 3: Um enorme aglomerado de galáxias, incluindo galáxias espirais no vasto aglomerado de Virgem, que tem cerca de 100 bilhões de vezes o tamanho da Via Láctea. Créditos: Observatório Vera C. Rubin da NSF-DOE

Imagem 4: Observatório Rubin e o Telescópio Auxiliar Rubin em Cerro Pachón, no Chile. Créditos: RubinObs.

As imagens reveladas mostram galáxias distantes, nuvens gigantes de poeira e asteroides em movimento. 

Com um design exclusivo, o telescópio tem capacidade para escanear todo o céu visível a cada três ou quatro dias, durante dez anos. A missão prevê a identificação de milhões de eventos astronômicos, como supernovas, rochas espaciais e distorções no espaço-tempo que geram imagens inéditas do cosmos.

A divulgação da primeira imagem celestial marca o início de uma nova era na observação do universo profundo.


SOBRE A AUTORA

Jornalista, pós-graduando em Marketing Digital, com experiência em jornalismo digital e impresso, além de produção e captação de conte... saiba mais